Ibovespa dribla volatilidade da Petrobras e fecha em alta discreta; dólar termina o dia em R$ 5,05
Bolsa de valores hoje: veja o desempenho do dólar e do Ibovespa nesta quinta-feira (4) e o que movimentou os ativos
A bolsa de valores hoje fechou em discreta alta depois de oscilar entre os campos positivo e negativo com as incertezas sobre a Petrobras (PETR3;PETR4).
Além disso, dados de balanço de pagamentos e balança comercial foram observados pelos investidores, enquanto nos Estados Unidos as atenções se voltaram para discursos do Fed e pedidos de auxílio-desemprego.
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Assim, o Ibovespa fechou em alta de 0,09%, a 127.427,53 pontos, na direção oposta à do pregão anterior, quando o índice recuou.
A Petrobras, que chegou a subir perto de 3%, fechou o dia em queda, reduzindo os ganhos da bolsa de valores hoje. A volatilidade é explicada por rumores sobre a troca no comando da companhia e um possível acordo para o pagamento de dividendos extraordinários.
Últimas em Ações
Assim, as ações ordinárias caíram 0,03% e as preferenciais desceram 1,20%.
Dólar hoje
O dólar fechou em alta em relação ao real: +0,20%, cotado a R$ 5,0507 depois de bater R$ 5 na mínima do dia.
Por outro lado, o DXY, que mede o desempenho global do dólar, caiu 0,12%, a 104,12 pontos.
Ações em alta
Veja as ações com as maiores altas da bolsa de valores hoje.
- Azevedo e Travassos (AZEV3) +23,81%
- Azevedo e Travassos (AZEV4) +23,15%
- Light (LIGT3) +9,94%
- Oncoclínicas (ONCO3) +9,21%
- Biomm (BIOM3) +7,32%
Ações em baixa
Confira os papéis com as piores quedas do dia.
- Dimed (PNVL3) -4,84%
- Even (EVEN3) -4,65%
- Positivo (POSI3) -4,63%
- Infracommerce (IFCM3) -4,60%
- Portobello (PTBL3) -4,38%
Os rankings contemplam ações com volume acima de R$ 1 milhão, que compõem ou não Ibovespa e outros índices. As cotações foram apuradas entre as 17h06 e 17h07.
Bolsas mundiais: Nova York
As bolsas de Nova York fecharam em queda com piora do clima no final do pregão e venda generalizada de ações. O Dow Jones derreteu 530 pontos.
Assim, o índice Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 1,35%, aos 38.596,98 pontos; o S&P 500 cedeu 1,23%, aos 5.147,21 pontos; e o Nasdaq perdeu 1,40%, aos 16.049,08 pontos.
A deterioração ocorreu após falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) ampliarem a incerteza sobre o espaço para o corte da taxa de juros nos Estados Unidos.
Além disso, o recrudescimento das tensões geopolíticas puxou os preços do petróleo e gerou a busca pela segurança dos Treasuries, pressionando os rendimentos para baixo.
Outro ponto importante é o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que subiram 9 mil na semana passada, a 221 mil, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta. O resultado superou a previsão de analistas ouvidos pela FactSet, de 213 mil.
Os dados antecedem a divulgação na sexta-feira do payroll – principal relatório sobre mercado de trabalhos nos EUA – de março.
Europa
As bolsas europeias fecharam em alta ou com quedas contidas após a ata do último encontro do Banco Central Europeu (BCE), divulgada no período da manhã, mostrar que dirigentes apontaram que a justificativa para cortar juros está se fortalecendo, ampliando o otimismo dos investidores com um alívio em junho.
Os dados divulgados nesta quinta na zona do euro mostraram melhora da atividade e queda mais pronunciada do que a esperada da inflação ao produtor no comparativo mensal, em um desdobramento que favorece corte da taxa de juros nos próximos meses.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,19%, aos 18.402,43 pontos.
O FTSE 100, referencial da Bolsa de Londres, avançou 0,48%, para 7.975,89 pontos.
O CAC-40, de Paris, teve variação negativa de 0,02%, aos 8.151,55 pontos.
O FTSE Mib, de Milão, cedeu 0,08%, aos 34.454,58 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,09%, aos 6.309,65 pontos. O Ibex-35, de Madri, avançou 0,53%, aos 11.090,90pontos.
Balança comercial
Hoje, por aqui, o balanço de pagamentos de fevereiro esteve em foco.
A projeção do Itaú BBA aponta que o número deve vir positivo, com o déficit de conta corrente diminuindo ainda mais, para 1% em 12 meses.
A balança comercial de março também está no radar, com superávit de R$ 102 bilhões em 12 meses, segundo a projeção, número bem robusto, na percepção do Itaú BBA, e que ajuda a dar suporte ao real, que deve se valorizar, apesar da pressão momentânea atual sobre o câmbio.
De acordo com o banco, o real parece ter perda de valor recente em relação ao dólar relacionada principalmente a elementos conjunturais.
Com informações do Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires