Ibovespa sobe 0,57% com Petrobras em destaque; dólar cai a R$ 4,91

Ibovespa sobe após decisões de juros e comunicados de autoridades monetárias no Brasil e nos EUA

Dólar e Ibovespa: veja o comportamento do câmbio e do principal índice da bolsa no pregão de hoje - Foto: B3 / Divulgação
Dólar e Ibovespa: veja o comportamento do câmbio e do principal índice da bolsa no pregão de hoje - Foto: B3 / Divulgação

A bolsa de valores hoje fechou em alta depois de um dia de alternância entre os campos negativo e positivo ao longo do pregão. Os investidores repercutiram as decisões sobre juros e os comunicados do Copom e do Fomc.

A Petrobras se destacou na bolsa, com alta de mais de 2% para seus papéis ordinários e preferenciais. A companhia liderou as altas no IBOV em janeiro.

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Assim, o Ibovespa fechou em alta de 0,57%, aos 128.481,02 pontos. O pregão anterior também havia sido de ganhos, influenciado pelos juros americanos, anunciados ainda durante a sessão. Os juros brasileiros foram divulgados depois do expediente.

Para o próximo pregão, da sexta-feira, o indicador com chance de influenciar os ativos é o payroll, relacionado ao mercado de trabalho americano. Outros dados dos Estados Unidos, que sairão até a reunião de março do Federal Reserve, devem ter atenção especial do investidor neste mês.

Últimas em Ações

“A expectativa é que o Ibovespa em fevereiro seja influenciado mais pelo exterior que por questões domésticas”, estima Luís Otávio, trader da mesa de renda variável e estruturados no Grupo SWM.

Dólar hoje

A moeda norte-americana fechou em queda em relação ao real. No final do pregão, o dólar desceu 0,45%, a R$ 4,9151, depois de também oscilar bastante ao longo do pregão.

No cenário global, o desempenho do dólar também foi de queda, com o DXY, que compara a moeda dos EUA com outras divisas importantes, fechando no vermelho.

Ações em alta

Veja as ações com as maiores altas do pregão.

  • Alper (APER3) +19,86%
  • Pão de Açúcar (PCAR3) +6,39%
  • Desktop (DESK3) +5,63%
  • CVC (CVCB3) +5,15%
  • Qualicorp (QUAL3) +4,58%

Ações em baixa

Confira os papéis com as piores quedas.

  • Gafisa (GFSA3) -14,83%
  • Dasa (DASA3) -8,69%
  • Enjoei (ENJU3) -7,55%
  • Gol (GOLL4) -4,94%
  • Ser Educação (SEER3) -4,72%

Os rankings contemplam ações da bolsa toda, pertencentes ou não ao Ibovespa e outros índices, com volume acima de R$ 1 milhão no dia.

Bolsas mundiais: Nova York

As bolsas de Nova York fecharam em alta e o índice Dow Jones renovou máxima histórica, com o apetite por risco em alta em Wall Street diante de alívio nos retornos dos Treasuries e relatos de acordo de cessar-fogo em Gaza. Setorialmente, os ganhos das big techs se sobrepõem à queda generalizada dos bancos americanos, em meio a preocupações com o New York Community Bank (NYCB).

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,97%, a 38.519,84 pontos. O S&P 500 subiu 1,25%, a 4.906,19 pontos. E o Nasdaq ganhou 1,30%, a 15.361,64 pontos.

Europa

Em Londres, o FTSE fechou em queda de 0,11%, aos 7.622,16 pontos, em um recuo mais brando do que as demais bolsas regionais. Em Paris, o CAC- 40 cedeu 0,89%, aos 7.588,75 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,26%, aos 16.859,04 pontos.

Nos demais mercados da região, o FTSE MIB, de Milão, cedeu 0,18%, aos 30.689,11 pontos. O Ibex-35, de Madri, caiu 0,63%, aos 10.014,00 pontos e o PSI-20, de Lisboa, recuou 0,59%, aos 6.285,35 pontos.

Comunicados impactaram bolsa de valores hoje

Os juros nos EUA vão continuar no intervalo de 5,25% a 5,50%, na mais recente decisão do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), anunciada na quarta.

Ao decidir pelo prolongamento do aperto, a autoridade monetária estadunidense destacou no comunicado que a economia do país expandiu em ritmo sólido.

Além disso, em sua fala, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que o corte dos juros não deve vir em março, embora quase todos dos diretores do Fed sejam a favor de cortar os juros neste ano.

No Brasil, os juros da economia, que caíram 0,50 ponto percentual, para 11,25%, devem se manter nos dois dígitos até o mês maio. Assim, podem finalmente descer ao tão esperado patamar de um dígito a partir de junho, quando o BC se reúne para a quarta reunião do Copom no ano.

Com informações do Estadão Conteúdo

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