Camil (CAML3) sustenta maior alta na Bolsa; 3R (RRRP3) e Tim (TIMS3) também se destacam
Empresas são as que têm grandes volumes negociados na B3 com os melhores resultados do pregão
A Camil (CAML3) vem liderando os resultados na Bolsa de Valores de São Paulo na tarde desta quarta-feira (19) depois de alguns movimentos da empresa que animaram os investidores.
Às 12h45, os papéis registravam alta de 9,72%, valendo R$ 10,38. No fechamento, as ações registraram alta de 10,35%, cotadas a R$ 10,44.
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A empresa do setor de alimentos publicou seus resultados trimestrais nos últimos dias e registrou lucro líquido de R$ 93,9 milhões no segundo trimestre de 2022, queda de quase 12% no lucro no período.
Apesar disso, o mercado tem visto uma boa perspectiva para os papéis e isso parece estar relacionado ao anúncio feito pelo diretor-presidente da empresa, Luciano Quartiero durante teleconferência com os investidores.
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Na apresentação dos resultados, o executivo disse que a empresa deve concluir até o início de novembro a compra da Mabel, outra gigante do setor.
A aquisição deve ser fechada por R$ 152,8 milhões.
Desde outubro de 2021, os papéis da Camil na Bolsa registram alta de 5,76%.
3R Petroleum
A companhia brasileira de capital aberto que produz petróleo e gás 3R Petroleum (RRRP3) também é um dos destaques da tarde desta quarta e está entre as empresas de grande volume que têm o melhor desempenho da Bolsa.
No fechamento, a petroleira registrava alta de 5,91%, alcançando R$ 44,07. Nos últimos dozes meses, a empresa registra alta de 12,71%. O movimento acompanhava a valorização do petróleo no exterior.
O desempenho das empresa do setor têm reduzido as perdas do Ibovespa na tarde desta quarta.
Tim
A Tim (TIMS3) também está entre as empresas de maior volume negociado com as maiores altas do Ibovespa no começo da tarde desta quarta.
A empresa registrou ganhos de 4,76%, valendo R$ 12,75.
As ações da empresa registram ganhos de 8,89% ao longo dos últimos 12 meses.
No cenário interno, a Tim tem noticiário negativo depois de a Justiça reiterar ordem para que as empresas que compraram a Oi Móvel depositem cerca de R$ 1,73 bilhão, que estava sendo contestado na Justiça.
Porém, os investidores parecem dar mais atenção ao noticiário internacional, que aponta interesse do fundo CVC em adquirir a operação da Tim na Itália.