Veja os 5 erros mais comuns ao organizar o orçamento mensal e saiba como evitá-los

Fazer corretamente o orçamento mensal requer disciplina para registrar e analisar seus gastos

Erros comuns ao elaborar orçamento mensal incluem confiar demais na memória e esquecer de contas anuais, lazer e investimentos. Foto: Freepik
Erros comuns ao elaborar orçamento mensal incluem confiar demais na memória e esquecer de contas anuais, lazer e investimentos. Foto: Freepik

Enfim, chegou a hora de colocar em prática as promessas que muitos brasileiros fizeram de organizar o orçamento mensal. E, assim, conseguir colocar as finanças em ordem para realizar planos e projetos em 2025.

Para te ajudar nessa tarefa, conversamos com Clay Gonçalves e Letícia Camargo, planejadoras financeiras CFP pela Planejar. Com a consultoria das profissionais, elaboramos uma lista de 5 erros comuns na hora de organizar o orçamento mensal e como você pode evitar cada um deles.

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1. Fazer o orçamento mensal ‘de cabeça’

Seja você for jovem ou uma pessoa já mais madura é preciso saber que a memória pode te trair. Por isso, deixar para fazer o orçamento mensal “de cabeça”, apenas confiando no que você lembra de ter gasto não é uma boa ideia.

“As pessoas esquecem de muitos gastos e, dessa forma, ficam achando que gastam menos do que realmente acontece”, diz Letícia Camargo. “Normalmente, as pessoas arrendondam para cima as receitas e para baixo as despesas”, explica.

Como evitar esse erro: Organizar todas as suas despesas e receitas em uma planilha ou aplicativo, por exemplo. A Inteligência Financeira disponibiliza, de forma gratuita, a Planilha de Controle Financeiro, elaborada por especialistas do Itaú Unibanco. Você pode baixá-la nesse link.

2. Esquecer os pequenos gastos do dia a dia

O cafezinho que você toma na rua dificilmente vai para a conta das despesas no orçamento mensal. Contudo, as especialistas apontam que, somados, esses “pequenos gastos” acabam virando um valor representativo no final do mês.

Como evitar esse erro: Utilizar o extrato do mês e os lançamentos na fatura do cartão de crédito a seu favor. Ao final de um período pré-estabelecido, consultar esse extrato e anotar as despesas que foram feitas, separando-as por categorias.

3. Desconsiderar as grandes despesas anuais

Um erro comum de muitos brasileiros ao elaborar um orçamento mensal é ter em conta apenas as despesas fixas de todos os meses, como aluguéis e mensalidades. Há grandes despesas anuais que devem ser consideradas e previstas no orçamento mensal. Por exemplo, IPTU, IPVA, material escolar e até viagens de férias e festas de aniversário.

Como evitar esse erro: Elaborar um orçamento mensal que não seja apenas de curto prazo. Ou seja, um orçamento que faça uma previsão para o ano inteiro. Dessa maneira, você pode se preparar ao longo dos meses para as grandes despesas anuais.

4. Deixar o cartão de crédito de fora da conta

Por vezes, pensamos nas contas fixas e esquecemos de levar em conta o que vamos passando no cartão de crédito. Principalmente, as compras parceladas, que acabam ficando de fora mesmo sendo um gasto já contratado para os meses seguintes.

Como evitar esse erro: Quando parcelar compras, considere que terá de pagar aquelas parcelas como no orçamento durante o número de vezes em que a compra foi parcelada. Afinal, esta é uma despesa que já está contratada para aqueles meses.

5. Desconsiderar os gastos com lazer e a poupança para o futuro

Um último erro comum é quando se prepara um orçamento mensal considerando que a parte de “despesas” contenha apenas as contas de serviços e os gastos fixos. Quando se faz isso, a tendência é ficar sem espaço tanto para os gastos com lazer quanto para poupar e investir.

“Descartar despesas com estilo de vida ao fazer o orçamento é, ao extremo, descartar bem-estar. Descartar a previsibilidade da poupança é abrir mão de realizar projetos de vida e de construir a aposentadoria”, afirma Clay Gonçalves.

Como evitar esse erro: Elaborar um orçamento mensal que inclua todas as saídas, tanto os gastos quanto seus hábitos de lazer e seus planos de poupança. Assim, o dinheiro para investir não será o que “sobra”, mas sim parte do seu orçamento mensal.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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