Gestão patrimonial pode proteger seus bens de riscos e ainda impulsionar ganhos

Acompanhar o mercado financeiro para tomar as melhores decisões de investimentos não é tarefa fácil, especialmente para quem não se dedica integralmente a isso. Por isso, muitas empresas e pessoas físicas contam com profissionais para tocar a sua gestão patrimonial. Para te ajudar, montamos um mini guia que te mostra como funciona a gestão patrimonial […]

Acompanhar o mercado financeiro para tomar as melhores decisões de investimentos não é tarefa fácil, especialmente para quem não se dedica integralmente a isso. Por isso, muitas empresas e pessoas físicas contam com profissionais para tocar a sua gestão patrimonial.

Para te ajudar, montamos um mini guia que te mostra como funciona a gestão patrimonial na prática. Confira abaixo também seus riscos e que tipo de empresa pode atender melhor suas necessidades.

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O que é gestão patrimonial?

Em resumo, o patrimônio é a soma de todos os bens e direitos (ativos) e obrigações (passivos) que uma pessoa, família ou empresa possui. Dentre os principais ativos que compõem o patrimônio podemos citar imóveis, participações societárias (negócios), dinheiro e investimentos (títulos, fundos, ações), veículos, etc. Enquanto os passivos são basicamente dívidas e impostos.

Dessa forma, a gestão patrimonial é um conjunto de práticas e estratégias que tem como objetivo garantir a preservação e a rentabilidade desse patrimônio, nota Rodrigo Macarenco, sócio responsável pela área de wealth planning da Manchester Investimentos.

Assim, a gestão deve considerar os objetivos dos donos dos recursos antes de tomar decisões, bem como seu perfil.

O acordo também pode incluir outros serviços, como contabilidade e planejamento de aposentadoria, a depender das suas necessidades.

Quais são os tipos de gestão patrimonial?

A gestão patrimonial até pode ser feita diretamente pelos envolvidos. Mas, quanto maior e mais complexo for o patrimônio, diz Macarenco, mais comum é a delegação dessa responsabilidade para profissionais especializados.

No caso de pessoas físicas e famílias, serviços de wealth management e family office costumam ser utilizados, respectivamente. Isso porque ssas empresas têm equipes multidisciplinares, que auxiliam os investidores em diversas áreas do universo financeiro.

Além disso, existem consultorias empresariais, mais focadas em clientes corporativos; e bancos de investimentos, que colocam a estrutura e os profissionais da instuição financeira à disposição do consumidor.

E os riscos?

Existem alguns riscos envolvidos na estratégia da gestão patrimonial. Ainda que ela exista para mitigar perdas, você precisa acompanhar todo o processo, até porque as leis podem mudar de uma hora para outra.

“O principal risco envolvido nesse tipo de decisão é o patrimônio do investidor se deteriorar, ou não atingir o nível necessário para manter o padrão de vida estabelecido entre gerações”, diz Macarenco.

Para se proteger, é preciso definir corretamente os objetivos de curto, médio e longo prazo; respeitar o perfil do investidor e a alocação de recursos correspondente; e entender que a carteira de investimentos e ativos é apenas parte do processo. “É preciso considerar a gestão de riscos e a organização patrimonial como um todo, assim como a dinâmica familiar e a legislação vigente.”

Quem precisa de gestão patrimonial?

Todas as pessoas deveriam se preocupar com a boa gestão patrimonial, independentemente do nível de seu patrimônio, defende Macarenco. Naturalmente, quanto maior o patrimônio de uma pessoa ou família, mais complexa se torna essa gestão e, nesses casos, mais instrumentos serão necessários para a boa execução.

Como implementar?

O executivo da Manchester Investimentos enumera alguns passos para a implementação correta de um modelo de gestão patrimonial:

  • Análise e diagnóstico do caso;
  • Desenvolvimento do plano de gestão patrimonial;
  • Apresentação ao cliente;
  • Implementação do plano;
  • Revisão constante e realização de alterações, quando necessário.

Teste de Impairment

O termo em inglês “impairment” quer dizer deterioração. Pois bem, como o nome indica, o Teste de Impairment é uma importante ferramenta de gestão patrimonial empresarial, já que busca determinar se os ativos de uma companhia estão deteriorados e, consequentemente, declarados no seu valor correto.

Este teste também é conhecido como teste de ativos. É através dele que você identifica se um bem valorizou – ou não. Deveras útil principalmente em uma venda.

Porém, apenas empresas com ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões no exercício anterior são obrigadas a realizar o procedimento, conforme a Lei Nº. 11.638/07.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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