Erro comum dos consumidores: pagar e não usar por um serviço; fuja disso agora
Planos de streaming e academia, ainda que muito baratos, acabam saindo caro
Você paga para ter algum serviço e não usa? Streaming, academia, curo remoto que vai deixando para lá… E, toda vez que a fatura chega, parece que aquela linha da conta pula na frente de todas: o coração aperta mas você continua sem usar pelo que paga. Calma, vamos te mostrar o que provavelmente você já sabe, mas que vai te ajudar a tomar a atitude que está faltando. Para isso, convidamos o planejador fiduciário Valter Police para te dar algumas dicas. Vamos a elas:
O medo de precisar usar o serviço pago e não usado se justifica?
Ter medo de precisar de um serviço e por isso seguir pagando por ele só se aplica para casos de seguro (carro, vida, casa entre outros). De resto, pagar e não usar não faz sentido. “Portanto, tome cuidado com as campanhas que ditam que “o primeiro mês é grátis”, que visam manter o consumidor ali pelo maior tempo possível. A tendência é isso criar um custo desnecessário”, diz Valter. “Assine apenas os serviços que você de fato usa. Não caia na conversa de que ‘as condições vão ser piores amanhã’, isso na maioria das vezes não é verdade”, complementa.
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Não é só dinheiro que você perde
Valter Police explica ainda que além de dinheiro, muitas vezes você perde tempo também. “Se você usa algo, mesmo que seja caro, você tem retorno pelo que paga. Mas quando você paga por algo que não usa, esse custo não se justifica. Ainda que seja muito barato, o custo é caro, já que você não está recebendo nada de volta”.
Streamings e academia não usados: dinheiro no lixo
A assinatura de streamings (para filmes e músicas) viraram febre nos dias de hoje e muitas vezes o consumidor assina vários, mas nem chega a assistir a todos eles. “Quantos streamings você precisa ter? Se você não usa um específico por um mês, ou até mais, já corta. Pega seu extrato mensal, e veja o que você tá pagando. Outro exemplo é academia, só pagar não adianta nada, você tem que ir até lá e treinar, lógico. Se não está indo, corta também”, afirma Valter.
Então, o que fazer?
Em resumo, o melhor a fazer é revisar o que de fato você está usando ou não:
- Cheque todo mês sua fatura ou extrato. Você pode ter esquecido de algo que está pagando e não está usufruindo.
- Faça as contas e veja quanto você gastou em um ano por algo que não usou. Esse dinheiro poderia ir para uma viagem, para um investimento ou até para o pagamento de um produto bacana que você está de olho. Não valeria mais a pena?
- Veja se existem planos mais baratos ou até se o pagamento anual tem custo menor. E faça um pacto com você mesmo: use o serviço pelo qual você está pagando.
- Avalie se aquela assinatura está sendo, de fato, útil.
- Não usou em um mês? Cancele. Simples assim.
Colaborou Anne Dias