6 dicas do empreendedorismo feminino na conquista do sucesso
Mulheres bem sucedidas em seus negócios compartilham lições essenciais para empreender bem
Neste sábado, 19 de novembro, é comemorado o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino em 2022. A data foi celebrada pela primeira vez há quase uma década com o objetivo de valorizar o papel das mulheres empreendedoras no mercado. Desde então, a iniciativa já foi comemorada em mais 150 países no globo, locais onde instituições de apoio – como a que criou o dia – lutam por causas como equidade salarial entre os gêneros.
Dados recentes da Global Entrepreneurship Monitor, uma das principais pesquisas sobre empreendedorismo no mundo, mostraram que as mulheres foram responsáveis por abrir mais da metade das empresas durante a pandemia. Segundo a pesquisa, as mulheres empreendedoras possuem um perfil inclinado à inovação e também com mais flexibilidade, o que pode explicar este crescimento durante o período. No entanto, estima-se que hoje existem apenas cerca de 10 milhões de empresárias no Brasil. Isso é equivalente a 34% do total de donos de negócio no país, segundo um estudo feito pelo Sebrae em 2021 com dados da PNAD.
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Com o intuito de incentivar e influenciar futuras empreendedoras, a Inteligência Financeira convidou mulheres de sucesso, de diferentes áreas, para darem dicas de como conquistar um espaço no mercado.
1. Comece com algo que você goste
Sigrid Guimarães, sócia e CEO da Alocc Gestão Patrimonial, garante que escolher algo que você realmente gosta de fazer é essencial para, depois, estudar profundamente a viabilidade de um negócio. Assim, é possível entender com mais tranquilidade quanto é preciso investir e por quanto tempo. “Não entre sem estudar o assunto. Não abra muitas frentes. Foco!”
2. Tem um plano ou uma ideia? Coragem!
Às vezes, você não sabe que quer empreender, até de repente começar. Foi assim com a Louise Barsi, sócia-fundadora do AGF – Ações Garantem Futuro. Ela vê que há muitas mulheres empreendedoras com receio de não se acharem capazes o suficiente para empreender e acabam não tomando a iniciativa. Por isso, ela confirma que coragem, nesses casos, é sua melhor amiga. Mas é preciso também cuidado! Uma preparação financeira de reserva de emergência é indicada para que o processo do empreender seja o mais suave possível. “Recomendaria uma reserva de pelo menos um ano do seu salário porque empreender é muito bonito, mas é muito difícil”, completa.
3. Você inspira e é um exemplo para outras
Co-fundadora e executiva-chefe de operações do Linker, Ingrid Barth compreende bem como é importante receber incentivo para empreender. Ela acredita que o melhor caminho para o país seja nas escolas para que a presença feminina no mercado financeiro e empresarial seja ainda maior. Ela ainda comenta como o sucesso não é uma trajetória linear e, nessa jornada do empreendedorismo, “é fundamental estudar cases de sucesso do segmento que você quer empreender e manter o foco na dor que a sua ideia irá resolver”. Esse primeiro passo você já está dando aqui, se inspirando em outras mulheres!
4. Tenha sua rede de apoio
“Esteja cercada de outras mulheres empreendedoras, investidoras, anjos e mentoras”. Essa é a dica de Ana Zucato, cofundadora e CEO da Noh, que percebeu como a jornada do empreendedorismo pode ser muito solitária às vezes. Para ela, compartilhar dúvidas e pedir conselhos a outras profissionais é importante no processo de aprendizagem, além de deixar a tomada de decisões – que sempre é difícil – mais leve.
5. É preciso escolher quais batalhas lutar
O planejamento nem sempre sai da forma que queríamos, e disso a Isabela Rossa, country manager da Coin Cloud, entende. Responsável por construir a empresa que é pioneira no mercado de caixas eletrônicos de criptomoedas do Brasil, ela compartilhou que, em alguns momentos, “idealizar que o projeto saia como queríamos cria muita frustração”, o que pode ser evitado. A dica para isso é “dar um passo para trás e focar no que faz diferença a longo prazo”.
6. Não deixe a autossabotagem tomar conta
A executiva responsável pela área jurídica – Chief Legal Officer – e cofundadora da BHub, Vanessa Muglia, sentiu na pele os efeitos amplificados da autossabotagem quando largou a carreira na advocacia para abrir uma empresa própria, em 2020. Adentrar um universo completamente novo, sem dominar muitas das ferramentas utilizadas e precisar aprender muita coisa do zero foi um grande desafio para ela, que se viu em diversos momentos questionando sua capacidade e talento. Agora há dois anos empreendendo, ela vê como aprender a demonstrar suas vulnerabilidades e a lidar com suas inseguranças foi essencial para não desistir e confiar em si mesma.