Veja 6 dicas para assumir riscos, respeitando seu perfil

O pulo do gato é definir uma boa estratégia de investimentos

- Ilustração: Marcelo Andreguetti
- Ilustração: Marcelo Andreguetti

Acredite você ou não, mas nesta sexta-feira (6) comemora-se o Dia da Coragem. Pode parecer bobagem, mas é ela quem vai te impulsionar para ativos mais arriscados. Afinal, você quer ganhar mais? Se a resposta for positiva, pode saber que você precisa arriscar. De uma forma geral, a regra número 1 dos investimentos é: quanto maior for o risco, maior pode ser o retorno – e o tombo, é bom que se diga. É por isso que os especialistas recomendam que até o investidor mais conservador deve arriscar um pouco se quiser fazer o dinheiro trabalhar por ele.

É difícil para você? Então, confira nossas dicas para vencer o medo e sair (aos poucos) da sua zona de conforto.

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Garanta uma reserva de emergência

Antes de arriscar, a dica é ter uma reserva de emergência aplicada em investimentos com alta liquidez e baixo risco. O ideal é que essa reserva garanta suas contas fixas por pelo menos seis meses, mais ou menos. Com a reserva garantida, você sabe que tem retaguarda caso ocorra algum imprevisto. Este é o começo da fórmula para tomar coragem de arriscar.

Defina quanto que você quer arriscar

Defina quanto da sua carteira irá para investimentos de risco mais alto. Essa é uma decisão particular e a melhor forma de chegar a ela é considerar seu perfil de investidor. Se você for conservador, é possível que essa fatia fique não possa ultrapassar 5% da carteira. Se for mais moderado, possivelmente ela possa ser maior. O importante é descobrir o seu equilíbrio entre arriscar para ganhar mais e não perder o sono por isso.

Comece com pouco dinheiro

Ainda que você tenha definido que 15% da carteira (é apenas um exemplo, ok?) serão reservados a investimentos mais arriscados, comece com menos. A ideia é ir investindo aos poucos para avaliar como você se sente em relação às perdas que podem ocorrer (especialmente no curto prazo). Lidou bem? Dê mais um passo pequeno para evitar sustos maiores.

Diversifique riscos entre riscos

Diversificar é a palavra-chave. E o que isso quer dizer? Que comprar ações só de uma empresa ou investir em um único fundo multimercado podem não ser as melhores estratégias. A cartilha do investidor recomenda diversificar, certo? Então, aplique a mesma lógica na parte do dinheiro que você vai dedicar a investimentos mais arriscados. Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Dilua os riscos.

Estude o cenário e as empresas

Quem você sabe o que está fazendo, tende a ficar menos ansioso. Por isso, uma dica importante para quem precisa criar coragem para assumir risco é buscar informação e estudar cada alternativa. Investimentos não são questão de sorte (ou azar) e não devem ser encarados como apostas aleatórias. Se for comprar ações, por exemplo, confira o balanço da empresa, avalie como anda o seu segmento, conheça os concorrentes. Se optar por fundos, confira os históricos, compare. E, claro, acompanhe o noticiário econômico e político no Brasil e no mundo. Claro que é praticamente impossível prever uma pandemia ou uma Guerra na Europa em pleno 2022, mas alguns fatores que também interferem na rentabilidade dos investimentos são bem mais simples de observar. Tensão nas eleições federais, por exemplo.

Pense no longo prazo

Investimentos de risco mais alto podem resultar em perdas no curto prazo. Você precisa lidar com isso. E precisa saber que, quando isso acontecer, talvez seja o caso de esperar que o cenário mude e que a aplicação se recupere. No longo prazo, existe uma chance maior de você recuperar o capital – e ainda sair ganhando.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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