Guia do pix: novas regras, limitação do valor e tudo o que você precisa saber
Confira tudo o que você precisa saber sobre a modalidade de pagamento que caiu no gosto do brasileiro
O Banco Central publicou no início da semana novas regras do pix. São, nas palavras do próprio BC, aperfeiçoamentos nos sistemas de segurança.
Assim, a Inteligência Financeira resolveu reunir, em uma mesma reportagem, não apenas as novidades em termos de segurança, mas relembrar as regras que envolvem esta modalidade de pagamento. Confira a seguir.
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Novas regras do pix
Então, de acordo com o Banco Central, a autoridade monetária estabeleceu nova regra aplicável ao que chama de “dispositivos de acesso”, isto é, celulares ou computadores utilizados nas transações.
“A iniciação de transações pix por meio de dispositivo de acesso não cadastrado poderá seguir ocorrendo somente para transações até R$ 200, desde que o limite diário não ultrapasse R$ 1.000”, afirma em nota o BC.
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Assim, para transações fora deste limite, esse dispositivo de acesso deverá ter sido previamente cadastrado pelo cliente.
“Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente”, informa a autoridade monetária. As novas regras do pix passam a vigorar em novembro deste ano.
Saiba mais sobre o funcionamento do pix
Afinal, como funciona o pix? Trata-se de uma maneira de fazer pagamentos ou transferências, uma modalidade que permite transação a qualquer hora do dia. Ou seja, é instantâneo, prático e seguro, de acordo com o BC.
Para além das novas regras anunciadas e descritas acima, é importante destacar que o interessado pode cadastrar contas ou usuários específicos com limites diferenciados.
“Os limites podem ser alterados pelos clientes na opção ‘Meus Limites Pix’. A redução é imediata, mas o aumento para além desses parâmetros depende de avaliação da instituição”, informa a autoridade monetária. O aumento do limite é efetivado entre 24h e 48h após a efetivação do pedido.
Como cancelar um pix?
Então, esse é um ponto a respeito do qual o cliente deve estar atento. Afinal, caso você tenha feito um pix por engano, o caminho para obter o valor de volta não é tão simples.
De acordo com o BC, é preciso tentar contatar a pessoa destinatária para obter os valores de volta. Caso isso não tenha eficácia, vale entrar em contato com a sua instituição financeira.
Confira mais informações sobre o assunto nesta reportagem sobre como estornar um pix, publicada pela Inteligência Financeira.
Golpe do pix: o que é e o que fazer se ocorrer com você?
Muitas vezes pode ocorrer de você cair – ou desconfiar que caiu – em um golpe do pix. Portanto, se isso ocorrer, o Banco Central tem orientações específicas. Ainda mais diante do golpe do pix errado, que tem viralizado nas redes.
“Entre em contato com o seu banco, o mais rapidamente possível, para informar sobre o ocorrido e solicitar a devolução dos valores”, recomenda a autoridade monetária.
Levei um golpe do pix: o que fazer?
Em caso de golpe, o Banco Central recomenda:
- Registre uma reclamação informando dados, comprovantes e documentos;
- Procure o Procon ou a Justiça;
- Registre uma reclamação no próprio BC
A entidade oferece, também, um guia rápido por meio da imagem abaixo sobre o que fazer:
Uma nova fronteira: o pix automático
O pix automático é uma modalidade de pagamento do Banco Central que será usada em cobranças recorrentes. A previsão era de liberação do uso em outubro de 2024, mas a data de lançamento foi adiada para 16 de junho de 2025.
A ideia é permitir com que o cliente agende pagamentos, algo similar ao débito automático.
Veja algumas das funcionalidades esperadas para o pix automático:
- O cliente poderá pagar contas recorrentes – por exemplo: energia, telefone, escolas, academia;
- Serviço será gratuito a quem faz a transferência, mas poderá ser tarifado pela empresa que recebe o valor transferido;
- O uso precisará de autorização para efetivação do pagamento
Pix por aproximação
O pix por aproximação é uma funcionalidade em que o interessado poderá fazer pagamentos sem o uso do aplicativo da instituição financeira com a qual mantém relacionamento.
Para isso, inclusive, poderá usar as chamadas wallets digitais por aproximação tais como Apple Pay e Google Pay.
Importante: para produzir esta reportagem, a Inteligência Financeira se baseou no serviço de perguntas e respostas disponível aos interessados no site do BC. Assim, vale o leitor conferir sempre esta página para informações atualizadas.