Está indo para o Rock in Rio? Saiba como economizar em festivais

O mercado de shows e festivais no Brasil continua a todo vapor. Prova disso é o festival Rock in Rio, que termina neste domingo (22) atraindo uma legião de fãs. O problema é que os fãs que querem aproveitar tudo precisam estar sempre atentos não só aos seus artistas favoritos, mas também às suas finanças. Isso porque não é necessário apenas se preocupar com o valor do ingresso, mas muitas vezes, outros gastos podem acabar por comprometer o seu orçamento. Então, como economizar em shows?

Além de todo planejamento com viagem, hospedagem e transporte, é importante ficar atento a uma série de despesas que podem se acumular rapidamente. Pontos como alimentação e bebidas dentro do festival costumam ser mais caros. 

“Além disso, para saber como economizar em shows, considere gastos com merchandise oficial, estacionamento e até mesmo upgrades, como áreas VIP. Muitos desses itens são facilmente esquecidos no planejamento, mas podem fazer uma grande diferença no orçamento final”, afirma Marlon Glaciano, planejador financeiro e especialista em finanças.

Como economizar em shows

O primeiro ponto para todo evento ficar dentro do indicado financeiramente é o planejamento. Se organizar previamente e decidir um orçamento para o dia dentro da sua realidade é a melhor maneira de começar a economizar. 

“Colocar esse limite e segui-lo vai ajudar bastante a evitar a indesejada dor de cabeça depois de curtir o festival. Estabeleça um valor de gasto com alimentação, bebidas etc. (os valores normalmente são compartilhados antes no site do evento) e abasteça o cartão ou pulseira do festival”, indica Taís Magalhães, Planejadora Financeira da SuperRico. 

Ela ainda afirma que se você acha que vai ter dificuldade de controlar os gastos durante o festival, deixe o cartão de crédito em casa e utilize a função débito.

“Especificamente sobre alimentação, se der, já saia de casa bem alimentado, pois os preços das comidas são bem ‘salgados’ nesses eventos. O mesmo vale para o ‘after’: depois de curtir a festa, se possível, coma em casa ou com os amigos”, indica a planejadora.

Glaciano ainda ressalta que levar alimentos e água, quando permitido, reduz os custos dentro do evento. Outra estratégia dada por ele, é dividir os custos de transporte e hospedagem com amigos ou optar por acampar, caso o festival ofereça essa possibilidade, pois pode ser significativamente mais barato que hotéis.

Em relação ao transporte, Magalhães sugere evitar Uber e táxi para como economizar em shows, porque certamente estarão mais caros e o trânsito será intenso nos arredores do evento. “Vale a pena procurar transportes públicos que se organizam com sistemas otimizados para idas e vindas nos dias do evento”.

“Outra dica fundamental nas finanças pessoais, e que também pode se aplicar para eventos deste tipo, é ter uma reserva para imprevistos, que podem ocorrer com frequência, principalmente se você for viajar para assistir aos shows.

Então, ao estabelecer o limite de gastos para o festival, lembre-se de considerar uma sobra para imprevistos e perrengues. Por exemplo: veja se há previsão de chuva para o dia do show. Se sim, já compre antes capas de chuva – comprar este item no evento sai bem mais caro!”, aponta ela. 

Cuidados essenciais em dias de shows

A planejadora financeira da SuperRico ainda deixa de alerta outro ponto muito importante para quem não quer que a experiência de um show ou festival passe de um sonho para pesadelo. Isso porque, infelizmente, golpes financeiros nestes festivais são frequentes. 

Por isso, evite levar objetos de valor. Se o seu cartão de crédito e conta contarem com ferramentas de segurança, como limite de gastos no Pix ou transferências, cartões virtuais, bloqueio temporário no caso de roubo, não deixe de usá-los.

“Se você for vítima de algum tipo de golpe, comuns nessa época do ano, avise imediatamente a sua instituição financeira, para que seja possível fazer o bloqueio de cartões ou da sua conta e, assim, evitar maiores prejuízos. Em seguida, registre o boletim de ocorrência”, pontua.