Quando você preencheu o último cheque? Uso do meio de pagamento fechou 2022 com nova queda

Os números mostram que a população está utilizando a modalidade para transações de maior valor

- Ilustração: Marcelo Andreguetti/IF
- Ilustração: Marcelo Andreguetti/IF

O avanço dos meios de pagamento digitais, como internet e mobile banking, e a criação do Pix em 2020 fazem com que o uso do cheque no país continue mantendo a queda verificada nos últimos anos. Em 2022, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de documentos compensados atingiu 202,848 milhões, uma redução de 7,3% em relação a 2021.

Desde 1995, quando começa a série histórica do Serviço de Compensação de Cheques (Compe), o volume de documentos compensados recua 93,91%.

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“Atualmente, sete em cada dez transações bancárias no país são feitas pelos canais digitais (internet e mobile banking), reflexo da comodidade, velocidade e segurança oferecidas por estes meios de pagamentos. Soma-se a isso também o Pix, que ao longo de dois anos de funcionamento, se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros”, afirma Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.

Apesar da redução do número dos cheques compensados em 2022, o total do volume financeiro dos documentos permaneceu estável, passando de R$ 667 bilhões em 2021 para R$ 666,8 bilhões no ano passado.

O levantamento também mostrou que o valor médio do cheque aumentou de 2021 para 2022, passando de R$ 3.046,52 para R$ 3.257,88. “Os números mostram que a população está usando o cheque para transações de maior valor, enquanto o Pix é utilizado como meio de pagamento para transações de menor valor”, diz Faria.

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