Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11): duas apostas em momento turbulento da bolsa de valores
Relatório do Itaú BBA aponta potencial de valorização para as ações das duas gigantes do setor de papel e celulose
Em meio ao cenário de pessimismo com a bolsa de valores brasileira, duas ações aparecem com potencial de valorização acima de 20% nos próximos meses. Na visão do Itaú BBA, Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) merecem atenção dos investidores mesmo neste momento de turbulências.
“O setor de papel e celulose tem nossa preferência, sendo Suzano a primeira opção, seguida de Klabin”, dizem os analistas do banco de investimentos em relatório.
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Conforme o texto, o Itaú BBA reconhece o cenário desafiador de curto prazo para a dinâmica de oferta e demanda de celulose de mercado. Ao mesmo tempo, o banco vê os catalisadores limitados para uma recuperação de curto prazo nos preços de celulose.
“No entanto, acreditamos que as ações do setor continuam a ser uma boa opção diante da volatilidade doméstica e da desvalorização do real”, destacam os analistas.
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“Além disso, espera-se que o perfil de geração de fluxo de caixa tanto para Suzano quanto para Klabin melhore significativamente a partir do ano que vem”, acrescentam os profissionais.
SUZB3 e KLBN11
Dessa forma, as ações da Suzano continuam como a principal escolha do Itaú BBA. Com potencial de valorização de cerca de 28% ante a cotação de quarta-feira (18).
“Segue oferecendo uma proposta atraente de risco-retorno. As ações da empresa são negociadas a 5,7x EV/Ebitda para 2025, com um EV/tonelada de US$ 1.689 e geração de caixa de 12% para o período entre 2025 e 2027”, dizem os analistas.
EV/Ebitda é um indicador que relaciona o valor da empresa com a sua geração de caixa. A métrica ajuda a avaliar a saúde financeira de uma companhia. Bem como serve de base para analisar se um ativo está barato e tem perspectiva de alta.
Simultaneamente, o banco reitera a visão positiva sobre as ações da Klabin.
“Com expectativa de valorização potencial de 24%, e papéis negociados a 7,2 x EV/Ebitda para 2025. Projetamos uma geração de caixa de 8% de 2025 a 2027”, completam os especialistas.