Existem ações de R$ 1 que pagam dividendos?
E, se existirem, elas valem a pena?
Será que existem ações de R$ 1 que pagam dividendos? E você acredita que elas poderiam ser um bom investimento? Essas são algumas dúvidas frequentes entre investidores que querem ver seu dinheiro se multiplicar. Para esclarecer o assunto, conversamos com Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. Confira o que diz o especialista e mate a sua curiosidade.
Existem ações de R$ 1 que pagam dividendos?
Está preparado para qualquer resposta? Pois então, lá vai. “A resposta é: não”, diz o especialista, sem meias palavras. Portanto, nem adianta sonhar. Simplesmente não existem ações de R$ 1 que pagam dividendos.
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O que ele explica (e faz sentido) é que essas empresas custam pouco exatamente por estarem avaliadas como empresas que têm dificuldade financeira e dificuldade para concorrer no mercado. “Ou seja, elas não estão em situação confortável para pagar dividendos”, afirma Gustavo.
Qual é a ação mais barata que paga dividendos?
“As mais baratas que eu poderia citar são Alpargatas, Guararapes, que nem são tão baratas assim, mas cito apenas para não dizer que não existem”, afirma o especialista.
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Ele lembra ainda de CSN Mineração, que paga um dividendo um pouco mais considerável, nas suas palavras. “Talvez seja a empresa que faça mais sentido para responder essa pergunta”, afirma.
Quais ações abaixo de R$ 1 são recomendadas?
Mais uma resposta sincera? “Nenhuma ação que esteja barata assim faz muito sentido em termos de valorização e ganho de capital”, diz ele.
O especialista ressalta mais uma vez que ações com preço muito baixo geralmente estão nessa situação por falta de perspectivas dos analistas e dos investidores.
“Empresas abaixo de R$ 1 são poucas e estão em nível especulativo porque há muita dificuldade de enxergar um futuro razoável para elas”, alerta.
Gustavo acredita que elas possam ser uma alternativa para investidores com muito conhecimento em ações. “E ainda assim colocando uma parcela bem pequena do seu patrimônio, considerando que deve haver uma volatilidade muito grande pela frente”, diz ele.
Isso porque, ele explica, essas empresas costumam ter questionamentos inclusive sobre seu poder de pagamento de obrigações. “Por isso, não gostamos de recomendar esse tipo de papel”, finaliza.