Como investir no Tesouro Direto pagando menos Imposto de Renda?

E mais: o que esses títulos têm em comum com ETFs de Renda Fixa?

Qual é a melhor renda fixa para investir agora? - Getty Images
Qual é a melhor renda fixa para investir agora? - Getty Images

Sabemos que investir em renda fixa é uma das formas mais seguras de aumentar o seu patrimônio. Mas como qualquer investimento, os impostos podem afetar a rentabilidade. E é aí que entram os ETFs. Aliás, como investir em renda fixa via ETFs (Exchange Traded Funds)? E quais são as diferenças em relação ao Tesouro Direto? 

O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é, portanto, um programa criado pelo governo brasileiro que permite a compra de títulos públicos. Os títulos disponíveis no Tesouro Direto são do governo federal e extremamente seguros devido à sua baixa probabilidade de inadimplência/risco de crédito.

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Existem várias opções de títulos, cada um com características específicas:

  1. Tesouro Selic/LFT: Título pós-fixado, cuja rentabilidade acompanha a taxa Selic, taxa básica de juros do Brasil. É para quem busca segurança e liquidez.
  2. Tesouro IPCA+/NTN-B: Combina uma rentabilidade fixa com a variação do IPCA (índice oficial de inflação do país). Ideal para quem deseja proteger seu patrimônio da inflação, garantindo um ganho real no longo prazo e manutenção do poder de compra. Ao longo de seu carrego, está exposto à marcação a mercado e possível oscilação negativa.
  3. Tesouro Prefixado/LTN/NTN-F: Como o próprio nome sugere, esses títulos possuem uma taxa de juros pré-definida no momento da compra. Oferecem uma previsibilidade maior, já que o investidor sabe exatamente como será remunerado no vencimento, mas expõe o mesmo a oscilações negativas devido à marcação a mercado.

A tributação dos títulos do Tesouro Direto segue a tabela regressiva do Imposto de Renda. Ou seja: quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a alíquota de imposto de renda sobre os rendimentos:

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  • 22,5% para resgates em até 180 dias;
  • 20% para resgates entre 181 e 360 dias;
  • 17,5% para resgates entre 361 e 720 dias;
  • 15% para investimentos mantidos por mais de 720 dias.

Portanto, para pagar a menor alíquota possível, é necessário manter o investimento por pelo menos 2 anos, para alcançar a menor faixa de taxa (de 15%).

Qual é a diferença do Tesouro direto para os os ETFs?

Já os ETFs de Renda Fixa possuem características diferentes. Com eles é possível investir em diversos títulos do Tesouro Nacional simultaneamente, obtendo diversificação com muita simplicidade.

Assim, os ETFs de Renda Fixa são fundos que seguem o desempenho de índices compostos por cestas de títulos de públicos de renda fixa, proporcionando liquidez e simplicidade nas negociações.

Abaixo citamos alguns dos ETFs disponíveis no mercado:

  • IMAB11: segue o IMA-B, índice calculado pela ANBIMA, que oferece exposição a todas as emissões de NTN-Bs do Tesouro. 
  • B5P211: outro título que oferece exposição a títulos públicos atrelados à inflação, porém somente aos títulos possuem prazo inferior a 5 anos. Por ser uma carteira com títulos de prazos mais curtos, você conta com menor risco e ainda pode se beneficiar, em maior grau, de surpresas inflacionárias.
  • IB5M11: composto por uma carteira diversificada de títulos públicos indexados ao IPCA com vencimento igual ou maior do que 5 anos.
  • IRFM11: espelha o desempenho de uma cesta de títulos públicos prefixados, cujo prazo médio é igual ou superior a 2 anos. O IRF-M P2 é um índice calculado pela Anbima, composto por títulos do Tesouro prefixados (aqueles com taxa de retorno definida no momento da compra), como a LTN e a NTN-F.

Os ETFs acima são de gestão da Itaú Asset, e foram pensados e preparados para tributação de 15% sempre.

Além disso, não tem IOF e nem come-cotas. Os efeitos combinados resultam em um maior poder de acumulação ao longo do tempo.

E tem mais: os ETFs têm taxas baixas de administração quando comparados a fundos de investimento tradicionais, tornando-os uma opção de investimento mais barata.

ETFs são negociados na bolsa

Aqui no Brasil, os ETFs divulgam suas carteiras diariamente, permitindo que os investidores saibam exatamente no que estão investindo. Eles são negociados como ações em bolsas de valores, permitindo que os investidores comprem e vendam a qualquer momento durante o horário de mercado. Isso oferece flexibilidade para entrar e sair de posições facilmente.

Ou seja: tanto os ETFs de Renda Fixa quanto os títulos do Tesouro Direto são excelentes opções para quem deseja investir com rentabilidade e segurança.

Se além de disso você ainda busca diversificação e melhor administração tributária, os ETFs citados podem ser uma alternativa aos títulos públicos – ou, até mesmo, um complemento.

Para escolher os ETFs mais adequados para sua carteira e perfil investidor, conheça nossa Carteira de ETFs e Fundos Indexados,  e caso tenha interesse em conhecer mais sobre os ETFs da Itaú Asset, acesse o It Now. Em caso de dúvidas, contate nosso time de especialistas.

*Texto de Pedro Dias, CEA – Trader íon / Alexandre Frade, CGA – Portfolio Manager na Itaú Asset, para o feed de notícias do íon; para ler este e outros conteúdos, acesse ou baixe o app agora mesmo.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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