Tesouro Direto: Itaú BBA recomenda menos prefixados curtos; veja a carteira

Ideia é vender prefixados para aproveitar a recente valorização desses títulos

O Itaú BBA reduziu a exposição da sua carteira de ativos do Tesouro Direto a prefixados para realizar lucros da recente alta desses ativos com o possível fim de alta da Selic e menor inflação implícita. A empresa divulgou um relatório justificando a decisão.

Com a mudança, o peso do Tesouro Prefixado 2025 na carteira passa de 20% para 10%. A diferença agora está alocada em Tesouro IPCA+ 2035, título que paga a taxa de inflação mais prêmio de 5,89%. 

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Em relatório, Lucas Queiroz, estrategista de renda fixa para pessoa física do Itaú BBA, diz que estender o prazo médio da carteira com títulos prefixados depois da forte valorização desses ativos “parece ser um toque excessivo de otimismo”. 

O principal ativo da carteira continua sendo o Tesouro Selic 2025, com peso de 60%.

No relatório, Queiroz cita o otimismo com dados de inflação nos Estados Unidos e expectativa de menos agressividade do Federal Reserve (o banco central dos EUA) na subida dos juros. 

Porém, o especialista recomenda cautela nos títulos de curto prazo do Tesouro Direto, já que há “assimetria na parte curta da curva de juros”. “Uma nova rodada de ceticismo quanto à evolução dos dados levaria embora o pequeno a ser capturado a partir de aqui”, escreve.

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