Qual é a renda fixa preferida dos mais ricos em 2024?
Descubra quanto os clientes private aplicaram em CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures no primeiro semestre do ano
Onde os mais ricos estão investindo na renda fixa? Qual é o título preferido deles em 2024? Relatório da Anbima mostra que o volume de aplicações feitas por clientes private cresceu 3,3% no primeiro semestre de 2024, para R$ 2,2 trilhões. Isso em relação ao levantamento anterior, de dezembro de 2023.
Antes de tudo, vale destacar que private entende-se por investidores com mais de R$ 5 milhões aplicados.
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Então, apenas entre janeiro e junho, o saldo de aplicações feitas por essa categoria ficou em R$ 70,6 bilhões. Sobretudo puxado pela renda fixa, que teve um crescimento de 13,9%. Ou o equivalente a 103,7 bilhões.
O montante investido pelo private na renda fixa compensou as retiradas em produtos híbridos e de renda variável. As saídas dessas aplicações nos primeiros seis meses do ano somaram juntas R$ 45,2 bilhões.
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Agora, segundo a Anbima, o dinheiro dos mais ricos está posicionado da seguinte forma: 39% na renda fixa, 30% na renda variável, 20,5% em produtos híbridos, 10,2% na previdência e 0,3% em outros.
Tesouro Direto x CDB
Dentro da renda fixa, sem considerar a poupança e os fundos de investimentos, o Tesouro Direto teve o maior crescimento (16,3%) entre os investimentos feitos pelo private.
Em suma, os mais ricos aplicaram R$ 5,1 bilhões nos títulos públicos no primeiro semestre do ano.
Por outro lado, o volume em negociações envolvendo o CDB foi maior. O segmento teve a entrada de R$ 13,2 bilhões. Ou um incremento de 14,8% entre janeiro e junho.
Aqui você pode entender melhor por que esta é a opção preferida atualmente pelos brasileiros.
Investimentos isentos de Imposto de Renda
Ainda conforme o relatório da Anbima, as aplicações do private em títulos incentivados avançaram 8,5% no período. O que corresponde R$ 38,9 bilhões posicionados em ativos isentos de Imposto de Renda.
As LCIs e LCAs tiveram os maiores volumes: R$ 14,7 e R$ 10,9 bilhões, respectivamente. Com crescimentos, pela ordem, de 12,3% e 7,5% no primeiro semestre.
CRIs e CRAs registraram aportes parecidos, de R$ 3,6 e R$ 3,3 bilhões. Ou altas de 11,3% e 8,2%.
Já os investimentos dos mais ricos em debêntures incentivadas expandiram 10,1%. Essa variação equivale a R$ 3,4 bilhões posicionados pelo private no segmento entre janeiro e junho.