BTG Pactual lança ETF de Tesouro Direto longo ligado à inflação
PACB11 investe em NTN-Bs de longo prazo; segundo o banco, o produto é uma oportunidade de ganhos maiores em períodos de queda de juros
O BTG Pactual (BPAC11) lançou nesta sexta-feira (12) na B3 um ETF que tem como referência Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) com prazo superior a 14 anos.
NTN-Bs são títulos públicos mais conhecidos como Tesouro IPCA+, ou seja, a rentabilidade é no mínimo a inflação oficial mais um ganho real.
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No caso, o novo ETF buscará replicar o indicador ITBR IPCA Ultra Longo CE.
O produto é uma parceria do BTG com a Teva, empresa especializada em prover índices para ETFs.
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Batizado de BTG Pactual Teva Tesouro IPCA Ultra Longo, o ETF é negociado no mercado com o código PACB11. Sua taxa de administração de 0,19% ao ano.
Aberto para todas as classes de investidores, o fundo permite aplicações para prazos de seis, 12 ou acima de 24 meses.
De acordo com o BTG, é possível realizar investimento a partir de uma cota, negociada nesta sexta-feira a R$ 10,09 cada.
Segundo o chefe de renda fixa da BTG Pactual Asset Management, Júlio Filho, O PACB11 permite ao investidor retornos maiores em ciclos de queda de juros, além de maior previsibilidade na alta das taxas.
A carteira do ETF terá rebalanceamento no primeiro dia útil de cada mês.
O que são ETFs
ETF é a sigla em inglês de exchange-traded funds, ou cotas de fundos negociadas em bolsa.
Esse tipo de produto pode incluir ações, títulos de renda fixa, investimentos em commodities ou mesmo criptomoedas. O ETF sempre busca espelhar o desempenho de um índice.
Essa categoria vem ganhando popularidade no Brasil pela crescente diversificação. Atualmente, há mais de cem ETFs listados na B3.
Além disso, a taxa de administração dos ETFs costuma ser menor do que as cobradas sobre fundos de investimentos.