Confira títulos do Tesouro Direto recomendados para aproveitar a taxa Selic em alta e a inflação acima da meta

Estratégia de renda fixa do Itaú BBA para novembro foca curto, médio e longo prazos

Moedas e detalhe da nota do real. Foto: Getty Images
Moedas e detalhe da nota do real. Foto: Getty Images

O Itaú BBA divulgou a lista de títulos do Tesouro Direto recomendados para novembro. As indicações do banco já consideram a Selic hoje em 11,25% ao ano. Bem como as projeções de inflação acima da meta de 3% neste ano e no ano que vem.

Conforme relatório assinado por Lucas Queiroz, estrategista de renda fixa do BBA, a curva de juros prefixados embute o cenário no qual a Selic terminal alcança 13,5% na segunda metade de 2025.

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Para então ceder para níveis próximos a 13,0% e se manter neste patamar pelos próximos anos.

Por sua vez, anota o especialista, a inflação implícita na curva precifica IPCA é de 4,8% no fim de 2024 e de 5,8% no encerramento de 2025.

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“Ao longo dos próximos meses continuaremos a observar rentabilidades muito atrativas para títulos atrelados à taxa de juros. Seja em termos nominais como também relativo à inflação do período. O que torna estes instrumentos a melhor escolha para navegar o curto prazo”, comenta Lucas Queiroz.

“Títulos atrelados à inflação (IPCA+) e títulos prefixados embutem cenário desafiador. No qual inflação e juros estabilizam em patamares muito acima dos níveis de equilíbrio (3,5% a.a. para inflação e 9,0% para Selic) esperados pelo consenso de economistas. O que indica elevado prêmio de risco oferecido aos investidores que estejam dispostos a alocar nestes instrumentos”, acrescenta o estrategista do Itaú BBA.

Qual o melhor Tesouro Direto para investir hoje?

Então, para aproveitar o atual contexto, o banco de investimentos recomenda ter na carteira quatro títulos. São eles: Tesouro Selic 2027, Tesouro Prefixado 2027, Tesouro IPCA+ 2029 e Tesouro IPCA+ 2045.

Portanto, a estratégia do Itaú BBA foca curto, médio e longo prazos. Confira a seguir os motivos para investir em cada um deles.

Tesouro Selic 2027

“O recente início do ciclo de alta da taxa Selic aumenta a rentabilidade dos títulos pós-fixados, mantendo retornos elevados tanto em termos nominais quanto em termos reais (acima da inflação).

A situação é esperada que se mantenha para os próximos trimestres, explicando a manutenção de nossa sugestão no Tesouro Selic 2027. Que cumpre as funções de prover liquidez à carteira, amortecer a volatilidade e continuar a rentabilizar o capital acima da taxa de inflação.”

Tesouro Prefixado 2027

“A precificação de que a taxa Selic estabilizará em patamar acima de 12,5% a.a. gera atratividade aos títulos prefixados de prazo intermediário (vértices próximos a 2 e 3 anos). Dado que acreditamos em recuo da taxa Selic ainda em 2025.”

Tesouro IPCA+ 2029 e Tesouro IPCA+ 2045

“Nos trechos mais longos, continuamos otimistas com o carrego de títulos atrelados ao IPCA. Embora seja esperada continuidade do cenário de taxa Selic elevada nos próximos trimestres, em horizontes mais longos o retorno de títulos pós-fixados deve convergir para o nível de equilíbrio ao redor de 5,0% a.a. acima da inflação, abaixo portanto dos níveis oferecidos nos títulos indexados à inflação.”

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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