‘Inteligência Artificial tem sido crucial para o avanço do agronegócio’, afirma Pedro Fernandes, do Itaú BBA

De acordo com o executivo, os avanços tecnológicos fizeram o agro aumentar 3 vezes a produtividade

A Inteligência Artificial no agronegócio tem trazido grandes resultados ao setor - (Foto: Freepik)

O uso da Inteligência Artificial no agronegócio brasileiro tem crescido entre os produtores, o que ajuda, e muito, a cadeia como um todo.

“Essa tecnologia tem sido crucial para o avanço do setor. E isso, portanto, envolve a chamada Revolução Verde com inovações em química, até a utilização de maquinários, manejo de múltiplas safras e genética”, aponta Pedro Fernandes, diretor de agronegócio do Itaú BBA.

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De acordo com o executivo, esses avanços tecnológicos trouxeram ao agronegócio brasileiro uma produtividade três vezes maior do que outras áreas da economia. Já na comparação com o setor em outros países, essas ferramentas fizeram a produção brasileira dobrar.

Inteligência Artificial no agronegócio: produção recorde do setor 

Para se ter uma ideia, nas últimas quatro décadas, 70% do aumento na produção agrícola brasileira se deu por conta desses avanços tecnológicos. E claro que dentro desse grupo está a IA.

“A tecnologia, como é o caso da Inteligência Artificial no agronegócio, foi fundamental para a produção recorde de grãos no Brasil”, afirma Edson Luis Bolfe, pesquisador da Embrapa.

Segundo o especialista, a safra atual de grãos deve ultrapassar 325 milhões de toneladas. E a expectativa então é de atingir o patamar de 400 milhões nos próximos anos. E olha que coisa bacana, isso sem a necessidade de expandir a área plantada.

Maior transparência com uso de tecnologias

Além disso, o uso da Inteligência Artificial no agronegócio será essencial para garantir rastreabilidade e transparência dos produtos agrícolas, além de novos consumidores e acelerar a inovação do setor agropecuário.

 “Com a IA, podemos realizar análises preditivas para pesquisa e reduzir o tempo de desenvolvimento de novos produtos, de dez anos para dois ou três anos, trazendo inovação em larga escala”, comenta André Savino, presidente da Syngenta Proteção de Cultivos.

Para finalizar, Ignacio Bartolomé, CEO da GDM Seeds, ressalta que a tecnologia possibilitará, entre todos os benefícios já mencionados, a personalização dos cultivos. O que poderá oferecer produtos agrícolas com adaptação aos nichos de mercado.

“A demanda global está mudando. A tecnologia, como a Inteligência Artificial no agronegócio, vai possibilitar o desenvolvimento de produtos agrícolas com características diferenciadas, como grãos com proteínas específicas. E isso será cada vez mais comum”, conclui.

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