‘Vamos explorar a Margem Equatorial’, afirma Lula sobre Petrobras (PETR4)
Presidente reforçou intenção de aproveitar oportunidades na região, que tem potencial de 5,6 bilhões de barris de óleo, segundo a estatal
O presidente Luiz Inácio Lula Silva reafirmou nesta quarta-feira (12) a pretensão do governo brasileiro de explorar petróleo e gás na Margem Equatorial.
“Quando começarmos a explorar a Margem Equatorial, vamos dar um salto de qualidade (na produção do petróleo)”, disse Lula durante o FII PRIORITY Rio de Janeiro, evento do FII Institute patrocinado pelo maior fundo soberano da Arábia Saudita.
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Localizada no Norte do país, entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, a chamada Margem Equatorial apresenta um importante potencial petrolífero.
A exploração de petróleo na região pela Petrobras (PETR4), no entanto, vem sendo alvo de polêmica, dados os potenciais impactos ambientais da empreitada.
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“Vamos explorar a Margem Equatorial, respeitando o meio ambiente”, afirmou Lula.
Troca tumultuada na Petrobras (PETR4)
As declarações do presidente aconteceram na esteira da troca tumultuada no comando da Petrobras, em maio, com a demissão de Jean Paul Prates.
Magda Chambriard, que substituiu Prates como presidente-executiva da petroleira, é uma antiga defensora de que a Petrobras explore petróleo na Margem Equatorial.
A executiva, aliás, também participou do evento desta quarta-feira no Rio de Janeiro, num painel separado.
Embora não mencionando a Margem Equatorial especificamente, Magda reafirmou a disposição de aproveitar todas as oportunidades viáveis para a empresa.
“Temos grandes recursos naturais no País, temos que pensar em usá-los bem”, disse ela.
“Nosso principal objetivo é óleo e gás, mas também investimos em energia limpa”, acrescentou Magda.
Margem Equatorial: bilhões de barris de petróleo
O plano estratégico da Petrobras para o período 2024-28 prevê um investimento de US$ 3,1 bilhões na Margem Equatorial no período.
Estudos da companhia apontam que a região tem potencial de 5,6 bilhões de barris de óleo.
Isso equivale a um incremento de 37% nas reservas de petróleo brasileiras, atualmente em 14,8 bilhões de barris.