Nubank (ROXO34) lança mais dois ETFs em parceria com a B3

Um dos ETFs inclui ações do Ibovespa com menor volatilidade, enquanto o outro busca potencializar ganhos com ações papéis mais voláteis

A Nu Asset, gestora de fundos de investimentos do Nubank (ROXO34), anunciou nesta segunda-feira dois novos ETFs, as cotas de fundos negociadas em bolsa.

São eles o Nu Ibov Smart Low Volatility B3 (LVOL11) e o Nu Ibov Smart High Beta B3 (HIGH11).

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Ambos começam a ser negociados na bolsa brasileira a partir de terça-feira (16) na B3.

A tese do LVOL11 é o investimento em ações de baixa volatilidade.

Já o objetivo do HIGH11 (LVOL11) é potencializar o retorno em momentos de alta da Bolsa, porém com maior nível de risco.

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Em ambos, o investimento mínimo inicial é de R$100,00, com taxa de administração de 0,5% ao ano.

Além disso, a liquidez é de dois dias úteis (D+2) no caso de resgate.

“Os ETFs possuem os atributos de simplicidade, eficiência e transparência (…) para atender às reais necessidades dos investidores, dos mais conservadores aos mais agressivos”, disse a jornalistas Andrés Kikuchi, diretor executivo da Nu Asset Management.

Composição dos ETFs

O LVOL11 tem como referência o Ibov Smart Low Volatility, índice da B3 que inclui um terço das ações de menor volatilidade do Ibovespa B3.

Fazem parte da carteira papéis como Ambev (ABEV3), Bradesco (BBDC4), CPFL (CPFE3), Itaú Unibanco (ITUB4), Hypera (HYPE3), Cemig (CMIG4), Equatorial (EQTL3), Copel (CPLE3), Raia Drogasil (RADL3) e Klabin (KLBN11).

Os parceiros afirmaram que, caso existisse desde 2003, o novo índice teria reduzido, em média, 20% da volatilidade em comparação ao Ibovespa.

Enquanto isso, o HIGH11 segue o Ibov Smart High Beta, índice que inclui um terço das ações do Ibovespa B3 com o maior volatilidade, dentro de um período de três anos.

Nesse caso, ao aplicar a metodologia do índice desde 2006, o Beta atingido pelo Ibov Smart High Beta B3 foi de 1,2 vez em relação ao Ibovespa.

Fazem parte do HIGH11 papéis como Magazine Luiza (MGLU3) e CSN (CSN).

Os dois índices seguem o calendário quadrimestral de rebalanceamento do Ibovespa.

“Os ETFs são duas novas oportunidades de diversificação para os investidores”, disse o gerente de Índices da B3, Henio Scheidt.

Nubank reforça aposta em ETFs

O anúncio reforça a aposta do Nubank nos ETFs como meio de ampliar sua base de seu público investidor, ampliando a concorrência direta com grandes bancos comerciais.

No final do ano passado, o Nubank lançou o Nu Renda Ibov Smart Dividendos (NDIV11), composto por grandes pagadoras de dividendos da B3.

Em renda fixa, a gestora lançou o Nu Selic Simples, além do Nu Infra (NUIF11), de crédito privado.

Criado há uma década, o Nubank segue crescendo sua base rapidamente no Brasil, com mais de 90 milhões de usuários de contas de pagamentos gratuitas.

Porém, sua base de depósitos ainda é bastante inferior às dos rivais estabelecidos.

Dessa forma, os produtos de investimentos são uma forma de ampliar a captação de recursos de clientes.

Ao mesmo tempo, o Nubank busca ampliar as receitas por usuário, ampliando a prateleira de produtos financeiros, como investimentos, seguros e crédito.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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