Tem R$ 1 sobrando na carteira? Então, saiba onde investir
Separamos uma lista de ativos que podem ser comprados com esse valor
Geralmente, quando uma pessoa é questionada sobre o fato de não realizar investimentos a resposta é quase sempre a mesma: não ter dinheiro. Mas, sabia que dá para investir com apenas uma moeda? É isso mesmo! Investir R$ 1 é possível.
Afinal de contas, hoje em dia existem bancos, corretoras e plataformas que permitem ao investidor com pouca experiência encontrar as mais diversas opções de investimento, com segurança e custo zero.
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“No planejamento financeiro, costumo dizer que ter qualquer potencial de poupança é válido. Dessa forma, vale pensar em investir R$ 1. Evidentemente, em qualquer processo, a gente busca ampliar esse valor de aporte, porque sei que tão importante quanto o ato de guardar algo para os investimentos é o valor que se destina. É isso para a maioria das pessoas que vai determinar a realização de sonhos e uma vida confortável”, afirma Mariana Banja, planejadora financeira.
Investir R$ 1 e o longo prazo
Portanto, vale reiterar aqui que aplicar esse pequeno valor é apenas um pontapé para você entrar no mundo dos investimentos. A ideia, claro, é que com o passar do tempo seja possível aportar um montante maior para que o retorno financeiro também seja algo substancial.
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Além disso, outro ponto importante a saber é que ao investir R$ 1, a ideia é deixar essa grana rendendo a longo prazo.
“Isso porque, quanto maior for o tempo do investimento, maior será a capacidade do investidor de rentabilizar e ter os famosos juros compostos trabalhando ao seu favor. Outro benefício é que quanto maior o prazo do investimento, mais benefícios fiscais o investidor pode conseguir. Ou seja, irá pagar menos imposto, sobrando mais para rentabilizar no final do dia”, Henrique Castiglione, CEO da EWZ Capital.
Onde investir R$ 1?
Dito isso, confira então a lista de ativos financeiros que podem ser comprados com apenas uma moedinha. Veja só!
- Caderneta de poupança;
- Certificado de Depósito Bancário (CDB);
- Fundos de investimentos;
- Algumas ações de empresas listadas.
“A poupança, mesmo que não tão vantajosa – já que o seu rendimento está bem abaixo de qualquer outro investimento – deve entrar na lista de investir R$ 1. Afinal, ainda é um produto que muitos brasileiros investem”, comenta Mariana.
Já o CDB, de forma bem breve, é como se nós, investidores, emprestássemos nosso dinheiro ao banco e ele vai nos pagar um juros, atrelado ao CDI, que é baseado na taxa básica de juros (taxa Selic). “Como o banco possui alto giro de resgate e aplicação, a liquidez do recurso é bastante alta. Ou seja, a capacidade do investidor resgatar o valor para migrar para outro investimento ou atender alguma necessidade, por exemplo”, explica Fábio Cabral, planejador financeiro CFP pela Planejar.
Já de acordo com Henrique Castiglione, os fundos de investimentos costumam ser a melhor opção para investidores iniciantes. “Isso porque, esses produtos contam com uma carteira diversificada e gestão profissional, podendo investir em títulos públicos, dívidas de grandes empresas, ações e até mesmo câmbio e criptoativos”, afirma.
E por fim, os papéis de empresas listadas na bolsa. “Para se ter uma ideia, no dia 16 de julho, por exemplo, papéis de companhias como B2W Digital (AMER3), Casas Bahia (BHIA3) e Oi (OIBR3) custam menos de R$ 1 por ação”, diz Castiglione.
Investir pouco dinheiro é incentivo para aplicar mais no futuro
Importante ressaltar aqui que investir em ações é indicado para quem tem o perfil mais arrojado. Afinal, esses ativos financeiros são bastante voláteis. E o que isso quer dizer? Que o retorno financeiro desses produtos – e outros da renda variável – pode variar bastante. O que não acontece com os investimentos de renda fixa. Que nesse caso seriam a poupança, o CDB, os fundos de investimentos em renda fixa.
Enfim, o fato é que investir R$ 1 deve ser o primeiro passo no mundo das finanças. “E aí, à medida que o patrimônio financeiro aumenta, isso pode te motivar a ver novas possibilidades de aumento do valor aplicado, produtos mais sofisticados de investimento, diversificação entre produtos e países etc. É o famoso caminho da prosperidade”, conclui Fábio Cabral.