Como ter uma carteira diversificada com R$ 100 mil?

Veja também como aumentar o patrimônio, sempre sendo fiel ao seu perfil

Ao investidor que está começando a organizar suas finanças, sugere-se iniciar um estudo detalhado para entender como dividir o dinheiro entre os ativos que farão parte do portfólio (Foto: Getty Images)
Ao investidor que está começando a organizar suas finanças, sugere-se iniciar um estudo detalhado para entender como dividir o dinheiro entre os ativos que farão parte do portfólio (Foto: Getty Images)

Se você conta com R$ 100 mil na poupança ou na conta corrente, mesmo que remunerada, já passou da hora de fazer um planejamento e montar um portfólio de gente grande. Está perdido e não sabe como dar os primeiros passos no mundo dos investimentos? Então, a seguir, confira dicas da planejadora financeira CFP pela Planejar Eliane Tanabe para ter uma carteira diversificada com R$ 100 mil.

Planejamento financeiro pessoal para uma carteira diversificada

Ao investidor que está começando a organizar as finanças, Eliane Tanabe sugere iniciar um estudo detalhado para entender como dividir o dinheiro entre os ativos. E isso deve ocorrer de acordo com uma política de investimentos de curto, médio e longo prazo.

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“Primeiramente, você deve priorizar a criação de uma reserva de emergência adequada ao seu contexto, para depois diversificar o restante partindo para investimentos atrelados à inflação. Além disso, é preciso identificar qual é o seu perfil de investidor. Isso pode ser obtido por questionários próprios, fornecidos pelas instituições financeiras, corretoras ou por planejadores financeiros”, afirma a especialista.

Assim, a partir dos planos financeiros e do perfil de investidor, explica Tanabe, você conseguirá entender o potencial para realizar novas economias e alocar novos recursos frequentemente para seu crescimento patrimonial.

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Uma carteira diversificada com R$ 100 mil para um iniciante

Considerando um investidor iniciante e o cenário atual de juros altos no Brasil, a planejadora financeira afirma que montaria uma carteira inicial baseada na taxa de juros pós-fixada em CDI (Certificado de Depósito Interbancário) a fim de maximizar os ganhos, mas ainda minimizando riscos.

O portfólio conteria os seguinte ativos:

  • Ativos conservadores, como CDB-DIs com liquidez diária. “Isso porque o cliente precisaria de mais clareza para entender as alternativas disponíveis no mercado para investir e diversificar. Depois, a partir do perfil de investidor e da política de investimentos extraída do planejamento financeiro pessoal, a ideia é, aos poucos, diversificar melhor os investimentos de acordo com o nível de tolerância a risco”, destaca Tanabe. CDB-DI é a sigla para Certificado de Depósitos Interbancários de Diário, um título de renda fixa que oferece rendimento diário. Em resumo, é um investimento conservador, de baixo risco e com liquidez
  • Ativos indexados à inflação, ou seja, títulos, fundos de investimento, fundos imobiliários e ETFs (Exchange Traded Funds) que acompanham a evolução de um índice inflacionário. Quer se proteger do aumento dos preços? Então, você tem que ficar por dentro de todos os títulos públicos atrelados ao IPCA.
  • Alternativas em LCI ou LCA, com boas taxas de juros e melhor aproveitamento da isenção fiscal. Saiba quais são os investimentos isentos de Imposto de Renda, mas que têm a garantia do FGC.

“Em seguida, buscaria outras alternativas de acordo com o perfil de tolerância a risco”, ressalta a planejadora financeira.

Como aumentar o patrimônio após a primeira alocação?

Após conseguir montar uma carteira diversificada, o investidor iniciante não deve se acomodar. De acordo com Tanabe, após esse primeiro passo, é preciso, gradativamente, experimentar novos ativos para potencializar retornos. “Porém, de acordo com seu perfil de investidor”, reforça ela.

Conforme Tanabe, a depender da necessidade dos recursos no médio prazo, o investidor poderia explorar o mercado de renda fixa com menor liquidez. Isso, diz a especialista, sempre dentro da margem de garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

“Paralelamente, proporia a revisão de seu orçamento pessoal com o objetivo de buscar mais eficiência nos gastos para gerar maior capacidade de poupar recursos próprios”, pontua a especialista. Isso, de acordo com Tanabe, aumentaria ainda mais a capacidade de crescimento patrimonial do investidor.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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