Ano vai ser quente para IPOs de fundos imobiliários (FIIs), dizem Kinea e RBR
IPOs de fundos imobiliários: depois de um 2023 fraco, gestores se preparam para uma onda de lançamentos
Depois de um 2023 fraco em IPOs de fundos imobiliários, os gestores se preparam para uma onda de lançamentos nos próximos meses. Para Carlos Martins, sócio da Kinea, e Ricardo Almendra, presidente da RBR Asset Management, 2024 vai ser marcado por forte captação no setor.
Os dois foram os entrevistados do mês do PodInvestir, podcast original da Inteligência Financeira com os principais gestores do mercado.
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Confira abaixo a quinta edição do PodInvestir, disponível, na íntegra, em vídeo no YouTube, assim como em áudio no Spotify e nas principais plataformas de streaming.
Janela de IPOs de fundos imobiliários
Convictos de que os IPOs de fundos imobiliários virão, eles, no entanto, não concordam sobre quando essa janela vai ser aberta.
“Eu acho que na verdade tá todo mundo otimista, mas o dinheiro ainda não veio de verdade”, afirma Carlos Martins, sócio e gestor de fundos imobiliários da Kinea. Ele espera por um mercado quente principalmente no segundo semestre. “Eu acho que ainda tem o primeiro semestre de transição”, afirma.
Martins relembra que a indústria de fundos imobiliários é pilotada principalmente pelo investidor de pessoa física. Cerca de 70% dos aportes estão no varejo. “(Este é) um setor de um investidor que gosta de ver (a queda de juros) para fazer o movimento”, conta. “O juro ainda não tá baixo. Ele vai cair. Mas ele não caiu”, afirma.
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RBR: oportunidades no começo do ano
Já Ricardo Almendra, da RBR, está mais animado com o curto prazo para os IPOs de fundos imobiliários. Para ele, as captações começam com força desde o primeiro trimestre. “Vai começar o ano muito forte. Já vai ver coisa relevante acontecendo no primeiro trimestre”, afirma.
Ele próprio tem IPOs programados para o ano. “A gente tem novos fundos para sair. A gente tem a ideia de sair com o novo fundo de escritório. E um novo fundo de renda urbana. São dois novos produtos puramente de renda e de tijolo”, conta ele, que vai tentar levantar R$ 1 bilhão com os produtos no primeiro semestre.
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