ETFs de bitcoin: principais criptos sobem com aprovação de fundos passivos pela SEC, nos EUA

Cotação de bitcoin e seu pares mais populares, como ethereum e solana, sobem na esteira de aprovação dos fundos na véspera

Principais criptomoedas do mercado. Foto: Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters
Principais criptomoedas do mercado. Foto: Dado Ruvic/Illustration/File Photo/Reuters

O bitcoin e algumas das principais criptomoedas do mercado avançam nesta quinta-feira (11). Ou seja, no dia seguinte à aprovação dos primeiros ETFs de bitcoin (fundos de índice) à vista nos Estados Unidos.

A principal criptomoeda do mercado operava em alta de 2% no fim da tarde desta quinta, depois de ter disparado e atingido o patamar de US$ 49 mil mais cedo, maior nível desde dezembro de 2021. O primeiro lote de ETFs cripto ultrapassou US$ 2 bilhões em volume de negociações, segundo dados da Bloomberg.

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Perto das 17h30 (de Brasília), o bitcoin avançava 3,14%, a US$ 46.972,01 (R$ 229.167,04), segundo a Binance. Já a ethereum, por sua vez, subia 7,62%, a US$ 2.628,18 (R$ 12.822,36).

Na esteira do bitcoin, no mesmo horário, o ethereum subia 7,62%, comercializado a US$ 2.628,18 (R$ 12.822,36).

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Mercado animado com ETFs de bitcoin

Para Manuel Villegas, analista de ativos digitais da gestora Julius Baer, a boa notícia é que o medo da máxima “compre no rumor, venda no fato” não se materializou. “Os mercados estão respondendo de forma otimista”, diz ele.

De fato, o mundo cripto está nesta quinta-feira saudando a aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) de 11 fundos passivos de bitcoin à vista. Isto é, os primeiros ETFs do mercado americano.

BlackRock, Fidelity e Grayscale estão na lista

Gigantes como BlackRock, Grayscale, Fidelity e Ark Invest integram a lista dos novos provedores dos ETF. A brasileira Hashdex também conseguiu a liberação do seu fundo. E os primeiros produtos, aliás, já começaram a ser negociados a partir desta quinta-feira.

Segundo os especialistas, os ETFs de bitcoin devem aumentar a liquidez do mercado. E, no médio e longo prazo, colocar as criptos ao alcance dos grandes investidores institucionais do mundo, como os fundos de pensão das universidades americanas.

“Essa vai ser uma chancela de credibilidade para o setor, que entra em uma nova fase”, afirma Alexandre Ludolf, sócio da gestora QR Asset, especializada em criptos.

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