Cripto: bitcoin ultrapassa US$ 57 mil pela 1ª vez em mais de 2 anos

Rali é sustentado por fluxos de entrada nos ETFs cripto nos EUA e expectativas para o próximo halving de bitcoin também apoiam a valorização

Foto: Kanchanara/Unsplash
Foto: Kanchanara/Unsplash

O bitcoin ultrapassou nesta terça-feira, 27, a marca de US$ 57 mil pela primeira vez desde novembro 2021, em rali sustentado por fluxos de entrada nos fundos negociados em bolsa (ETF) cripto nos EUA. Expectativas para o próximo halving de bitcoin também apoiam a valorização.

Às 17h (de Brasília), o bitcoin subia 5,30%, a US$ 57.346,37 (R$ 282.924,05), enquanto o ethereum avançava 2,08%, a US$ 3.247,11 (R$ 16.019,94)

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Analista da Crypto is Market, Noelle Acheson disse que os influxos consideráveis para os ETFs em bitcoin à vista parecem ser o principal driver da alta.

“Isso serve um forte propósito: nos lembrar que o impacto do ETF não é um evento de curto prazo, de “venda a notícia” (sell the news). É um ganho a longo prazo”, escreveu ela em relatório, lembrando que muitas plataformas de investimento e fundos ainda estão se organizando para começar a oferecer ETFs cripto aos seus clientes.

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No futuro de curto prazo, os mineradores de bitcoin vão desempenhar um papel importante, com o próximo halving estimado para 22 de abril, afirmou o analista de ativos digitais Manual Villegas, do Julius Baer.

“Hoje, o crescimento diário na oferta equivale aproximadamente a cerca de 930 bitcoins, o que não é suficiente para satisfazer a demanda impulsionada pelos ETFs. Após o halving, esse número provavelmente diminuirá para cerca de 465 Bitcoins, e se a demanda por ETF permanecer relativamente estável, a atual pressão sobre a oferta atingirá níveis agravados”, projetou Villegas.

Diante desse cenário macro, o CEO da exchange Digitra.com, Rodrigo Batista, acha natural que a volatilidade aumente. “Existe uma força compradora no mercado via ETFs ou via varejo que não está encontrando uma correspondente força vendedora, dado que os investidores de bitcoin que aproveitaram o bear market para acumular a criptomoeda não deverão vendê-la em grandes quantidades antes de uma nova máxima histórica”, comentou, ao Broadcast.

Batista destacou também que o ethereum está “corrigindo sua defasagem” em relação ao bitcoin, podendo experimentar um movimento de alta mais acentuado no curto prazo. A segunda maior criptomoeda tem visto um impulso nesta semana, com relatos de que pode haver a aprovação de fundos em ethereum. Nos EUA, pelo menos dez empresas, incluindo BlackRock e Fidelity Investments, apresentaram pedidos para lançar os primeiros ETFs listados nos EUA que incluem o ethereum.

Com informações do Estadão Conteúdo

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