Como investir sendo menor de idade?
Saiba quais as opções disponíveis para começar a investir na renda fixa e variável desde cedo
Investir pode parecer algo distante e apenas para quem tem muito dinheiro ou é mais velho. Porém, ao contrário do que muitos pensam, dá para começar a investir antes dos 18 anos. Hoje o mercado oferece diversas opções para adolescentes que querem começar a aplicar o dinheiro.
E aqui vai um dado interessante: com o lançamento do Tesouro Educa+, houve um crescimento da faixa etária de adolescentes investindo no Tesouro. Em abril de 2024, 3,7% do total de novos investidores cadastrados estava na faixa etária de até 15 anos, comparado com o percentual de 1% de investidores nessa mesma faixa etária cadastrados no mesmo mês do ano anterior.
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Afinal, como investir sendo menor de idade?
Começando pela renda fixa, o Tesouro Direto é uma opção de investimento para os jovens que ainda não atingiram a maioridade. Não existe idade mínima para abertura de conta investimento no Tesouro. O representante legal pode solicitar abertura a qualquer momento, desde que o menor de idade tenha um RG válido.
Também é possível investir em outros produtos, como CDBs, abrindo uma conta em uma instituição financeira com o apoio de um responsável. As regras para aplicar variam de acordo com a instituição e o tipo de conta.
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Indo além, menores de idade também podem investir na bolsa de valores. Inclusive, em dezembro de 2023, o número de investidores na bolsa com até 15 anos de idade ultrapassava os 35 mil, segundo dados da própria B3. Para isso, os responsáveis legais precisam assinar uma folha de autorização e entregar o documento à corretora de valores ou ao banco onde a conta vai ser aberta.
Como falar sobre educação financeira com crianças?
Além de entender as opções de como investir sendo menor de idade, é importante, do lado dos pais e responsáveis, manter uma boa relação das crianças com o dinheiro.
Em entrevista à Inteligência Financeira, Nayra Sombra, sócia da HCI Investe e planejadora CFP pela Planejar, deu algumas dicas.
Na visão da especialista, incentivar a comunicação aberta e definir metas financeiras são alguns dos primeiros passos para criar essa relação de forma saudável.
Além disso, a planejadora destaca que o exemplo começa dentro de casa. “É importante mostrar um comportamento financeiro saudável, como criar orçamentos, evitar dívidas desnecessárias e poupar para o futuro. Isso ajudará a modelar atitudes positivas em relação ao dinheiro”, ressalta a especialista. Conheça as outras dicas para falar sobre educação financeira com as crianças.
