XP tem alta anual de 22% nos ativos sob custódia, a R$ 873 bilhões

A base de clientes ativos da companhia teve alta anual de 17% e trimestral de 3%, chegando a 3,504 milhões

Foto: Divulgação/Nasdaq
Foto: Divulgação/Nasdaq

A XP divulgou sua prévia operacional do primeiro trimestre. Os ativos sob custódia tiveram alta anual de 22% e trimestral de 7%, a R$ 873 bilhões. A captação líquida ajustada, que desconsidera transferências de custódias concentradas, foi de R$ 30 bilhões, com queda de 30% em um ano e de 27% no trimestre.

O crescimento anual nos ativos sob custódia reflete uma captação líquida de R$ 207 bilhões e uma desvalorização de mercado de R$ 49 bilhões. O total investido em fundos de pensão chegou a R$ 50 bilhões.

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“Apesar de uma conjuntura muito desafiadora com um novo pico de Covid no Brasil, o conflito russo-ucraniano e a fraqueza sazonal do primeiro trimestre, a captação líquida total foi de R$ 46 bilhões no primeiro trimestre, contra R$ 48 bilhões no quarto trimestre de 2021, uma queda de 5%. Ajustados pelas custódias concentradas, os ingressos líquidos foram de R$ 30 bilhões, reforçando a resiliência do nosso modelo de negócios em meio ao cenário desafiador”, diz a XP.

Segundo a companhia, este ambiente pesou principalmente no mercado de capitais e na atividade de clientes, que atingiu o fundo do poço em janeiro. Desde então, ocorreu uma rápida melhora das tendências operacionais, com desempenho mais forte em março em todas os canais e negócios.

A companhia divulgou que sua carteira de crédito atingiu R$ 11,5 bilhões, com alta de 142% em um ano. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o avanço foi de 12%. Segundo a companhia, o duration da carteira é de 3,2 anos, com zero de inadimplência superior a 90 dias.

O volume de pagamentos (TPV) no negócio de cartões da XP foi de R$ 4,5 bilhões. O negócio foi lançado no início do ano passado, então na comparação com o primeiro trimestre de 2021 a expansão é de mais de 9 vezes. O número de cartões subiu 316%, para 308 mil.

Segundo a XP, o recente aumento na base de cartões ativos está relacionado à decisão de reduzir o limite de elegibilidade para cartão de crédito para um mínimo de R$ 5 mil investidos na plataforma, tomada no início de dezembro. “Esses resultados estão nos ajudando a confirmar a importância dos investimentos como diferencial para o cross-selling de produtos de menor custo de troca, como cartões de crédito. Com base nos dados dos clientes, estimamos que mais de 50% dos nossos titulares de cartões têm o cartão XP como principal. Além disso, vemos os portadores de cartão com uma rotatividade quatro vezes menor”.

A base de clientes ativos da companhia teve alta anual de 17% e trimestral de 3%, chegando a 3,504 milhões. A rede de agentes autônomos da XP registrou expansão anual de 24% e trimestral de 4%, a 10,7 mil profissionais. A companhia diz que pretende manter a liderança atual e desenvolver ainda mais a profissão de agente autônomo no Brasil no longo prazo, pois estima que o número total de profssionais no país pode mais que triplicar nos próximos anos.

A média diária de negociações diárias no varejo (DAT, na sigla em inglês) foi de 2,3 milhões no primeiro trimestre, com queda anual de 28% e trimestral de 7%. De acordo com a XP, a queda dos reflete o aumento da Selic e os desafios enfrentados no primeiro trimestre.

O NPS, métrica que mede a satisfação dos clientes, foi de 76 pontos no primeiro trimestre, de 74 no mesmo trimestre do ano passado.

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