Magalu seria o maior beneficiado em caso de interrupção de operações da Americanas, diz Citi

O Magazine Luiza receberia uma parcela de 14% das vendas online diretas da Americanas e 25% das vendas de marketplace

Magazine Luiza. Foto: Rafael Henrique / SOPA Images
Magazine Luiza. Foto: Rafael Henrique / SOPA Images

O Magazine Luiza (MGLU3) seria o maior beneficiado com incremento de tráfego online e volume de mercadorias negociadas (GMV) em um cenário hipotético em que todas as operações da Americanas (AMER3) ficam interrompidas por causa do seu processo de recuperação judicial, diz o Citi.

Os analistas João Pedro Soares e Felipe Reboredo escrevem que o Magazine Luiza teria um aumento no seu volume de 18% neste ano.

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As ações do Magalu subiram 7,02% na última sessão, da quinta-feira, chegando a R$ 3,81, engatando valorizações seguidas na Bolsa nos últimos dias. Já os papéis da Americanas caíram 42,52%, a maior queda do dia, passando a valer exatamente R$ 1.

Analistas ouvidos pela IF falaram sobre a iminência de a Americanas ter valor de ações na casa dos centavos, as chamadas penny stocks.

Com as dificuldades da Americanas, os analistas do Citi dizem que a segunda maior beneficiada seria a Via, com aumento de 15% no GMV e Mercado Livre, com 11%.

Vendas online diretas e marketplace

O Magazine Luiza receberia uma parcela de 14% das vendas online diretas da Americanas e 25% das vendas de marketplace. Já Via receberia 12% das vendas diretas e 24% das de marketplace. Mercado Livre receberia 11% das vendas de marketplace.

Lojas físicas

O banco nota que o impacto na dissipação da Americanas em vendas de lojas físicas é mais difícil de ser mensurado, por conta da fragmentação do setor, envolvendo empresas menores e de setores diversos.

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