Saiba como a suspensão da lei do piso da enfermagem afeta as ações do setor de saúde
Liminar foi concedida pelo ministro Luiz Roberto Barroso, do STF
Uma suspensão temporária dos efeitos da lei que estabelece o piso para a enfermagem já era uma situação esperada pelo mercado e deve impulsionar, mesmo que temporariamente, as ações das empresas do setor de saúde, diz o BTG.
Os analistas Samuel Alves, Yan Cesquim e Pedro Lima escrevem que o ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), não deu opinião sobre a lei, concedendo a liminar para serem feitos mais estudos sobre os impactos do texto.
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“Apesar de a lei ter entrado em vigor no mês passado, nossa percepção é que o setor privado ainda não havia implementado o piso da profissão”, comentam. O banco destaca que se o STF manter a vigência da lei, vai acelerar a consolidação no setor de saúde.
Os analistas mantêm sua preferência no setor para Hapvida, Rede D’Or, SulAmérica, Viveo e Mater Dei, todas bem posicionadas para se aproveitar do crescimento do setor e também da tendência de consolidação.
Alívio para as companhias
A decisão de Barroso deve trazer alívio temporário para as ações das empresas do setor, diz o Citi. Os analistas Leandro Bastos e Renan Prata apontam que apesar de a decisão ser apenas liminar, com o ministro destacando preocupações operacionais e de custos para as empresas, deve dar mais tempo para as companhias discutirem sua implementação.
O Citi tem recomendação de compra para Hapvida e Rede D’Or, com preços-alvos em R$ 9 e R$ 42, respectivamente, potenciais de alta de 14,5% e 23,5% sobre os fechamentos da última sexta-feira.