Superintendência do Cade aprova aposta internacional do Itaú (ITUB4); entenda

A operação, realizada em julho, corresponde à compra de 35% da corretora digital com foco no mercado dos EUA por R$ 493 milhões

Carlos Constantini: Aproximação com Avenue começou com o objetivo de pensar numa parceria comercial e acabou evoluindo para uma aquisição — Foto: Ana Paula Paiva/Valor
Carlos Constantini: Aproximação com Avenue começou com o objetivo de pensar numa parceria comercial e acabou evoluindo para uma aquisição — Foto: Ana Paula Paiva/Valor

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, nesta quinta-feira, a aquisição da corretora Avenue pelo Itaú Unibanco por R$ 493 milhões.

O valor da operação corresponde à compra de 35% da corretora digital com foco no mercado dos EUA. O acerto é um primeiro movimento para chegar, no intervalo de dois anos, ao controle de 50,1% da companhia, avaliando a Avenue em R$ 1,2 bilhão.

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Lançada em novembro de 2018, a Avenue é uma corretora digital com 492 mil contas habilitadas, 229 mil clientes ativos, mais de R$ 6,4 bilhões de recursos sob custódia e é empresa líder em acesso ao sistema financeiro americano para brasileiros.

Com o acordo firmado com o Itaú Unibanco, a corretora deverá reforçar sua infraestrutura e acelerar seu plano de expansão junto aos correntistas do Itaú.

A Inteligência Financeira conversou com Roberto Lee, CEO da Avenue, na Entrevista da Semana. Na ocasião, Roberto contou um pouco mais sobre a empresa e sobre uma mudança de comportamento.

Roberto Lee: Investir fora do Brasil - como fazer? | Inteligência Financeira

O que o Itaú quer com a Avenue?

A ideia do banco é integrar os serviços da Avenue ao seu ecossistema de investimentos, colocando os serviços internacionais da nova parceira à disposição dos clientes da plataforma Íon, do Itaú. Abre-se, portanto, toda uma nova guia de produtos: contas internacionais e novas frentes de investimento, mas sem que esse leque seja desenvolvido do zero. Além do Itaú, Inter e BTG também estão viabilizando as suas próprias iniciativas, abrindo uma nova fronteira na briga pelos investidores pessoa física — e, naturalmente, por novos clientes para os seus mais diversos produtos e serviços.

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