Itaú vê chance de ritmo de alta da Selic ser acelerado

Banco alerta para a deterioração das expectativas de inflação

Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, durante evento Macro Vision. Foto: Bufalos
Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, durante evento Macro Vision. Foto: Bufalos

A ata do Copom, divulgada mais cedo pelo Banco Central, indicou que que o atual ciclo de aperto monetário pode ser prolongado. Isso se as expectativas de inflação continuarem a se deteriorar.

A avaliação é do Itaú Unibanco em relatório assinado por Mario Mesquita, economista-chefe do banco.

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Alta da Selic

Por enquanto, Mesquita considera que o comitê parece inclinado a manter o ritmo de aumento da Selic. Ou seja, deve subir os juros em 0,50 ponto percentual na próxima reunião, de 11,25% para 11,75%.

Contudo, o cenário pode mudar e exigir uma elevação maior da taxa.

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Ritmo acelerado

“Em nossa visão, há chances de que as condições econômicas e expectativas de inflação – que dependem de importantes decisões fiscais à frente – possam exigir uma aceleração do ritmo em breve”, escreve o economista-chefe do Itaú Unibanco.

Por ora, mesmo com a visão mais negativa após a ata do Copom, o banco não alterou a projeção da Selic terminal.

Dessa forma, o Itaú projeta a taxa básica de juros atingindo 12% no pico do atual ciclo de aperto monetário.

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