Se mercado de trabalho continuar forte, Fed terá que adiar cortes de juros, diz dirigente do banco central dos EUA

Juros elevados nos EUA pode não estar pressionando a demanda do modo esperado pelo banco central norte americano, tendo em vista que os consumidores mantém nível robusto de consumo mesmo com preços elevados

Telão durante pregão da Bolsa de NY (NYSE) mostra discurso de Jerome Powell, presidente do Fed. Foto: Reuters/Andrew Kelly
Telão durante pregão da Bolsa de NY (NYSE) mostra discurso de Jerome Powell, presidente do Fed. Foto: Reuters/Andrew Kelly

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Minneapolis, Neel Kashkari, alertou nesta quarta-feira que os dirigentes podem adiar cortes de juros ou fazer um processo mais lento de normalização das taxas, caso o mercado de trabalho americano continue forte.

Em entrevista à CNBC, Kashkari apontou que a economia dos EUA segue “notavelmente resiliente” e que o aperto monetário pode não estar pressionando a demanda do modo esperado pelo banco central, tendo em vista que os consumidores mantém nível robusto de consumo de bens mesmo com preços elevados de serviços.

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Ele reiterou ainda a postura dependente de dados do BC e afirmou que os dirigentes precisam ver dados favoráveis confirmando retorno da inflação à 2%, antes de considerar alterações na política monetária. No entanto, Kashkari pondera que “dois ou três cortes de juros ao longo de 2024” parecem apropriados neste momento.

Questionado sobre a relação de bancos com o setor imobiliário comercial, o dirigente afirmou que ambos estão resilientes. “O setor imobiliário comercial está se saindo bem, exceto por negócios envolvendo escritórios”, disse Kashkari. “E os problemas que vimos em bancos desde o ano passado têm sido individuais, não sistêmicos.”

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Com informações do Estadão Conteúdo

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