Simone Tebet: saiba qual é a pauta econômica defendida pela pré-candidata à Presidência

Senadora do MDB garantiu apoio do Cidadania e agora busca aliança com o PSDB para se viabilizar na corrida ao Palácio do Planalto

Simone Tebet diz ser liberal na economia e promete ministério paritária se for eleita presidente. Foto: Luiz Cervi e Tomaz Turra/Divulgação
Simone Tebet diz ser liberal na economia e promete ministério paritária se for eleita presidente. Foto: Luiz Cervi e Tomaz Turra/Divulgação

A pré-candidata do MDB à Presidência, senadora Simone Tebet (MS), afirmou hoje ter “total confiança” de que na semana que vem o PSDB formalizará apoio ao seu nome. Tebet concedeu entrevista coletiva nesta manhã ao lado dos presidentes nacionais do MDB, Baleia Rossi, e do Cidadania, Roberto Freire. Nenhuma liderança tucana estava presente.

Após a desistência do ex-governador de São Paulo João Doria de disputar a Presidência, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, convocou reunião da Executiva Nacional da sigla para o dia 2 de junho, a fim de decidirem se apoiarão a postulação de Simone Tebet, ou se os tucanos lançarão outro candidato. Tebet afirmou na entrevista que Baleia Rossi e Roberto Freire estão encabeçando as conversas para trazer os tucanos para a aliança.

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A cúpula do Cidadania compareceu em peso ao ato com Tebet. Além de Freire, estavam presentes o vice-presidente da sigla, deputado Daniel Coelho (PE), o líder da bancada na Câmara, Alex Manente (SP), e o deputado Rubens Bueno, quadro histórico da legenda.

Com a formalização hoje da federação entre PSDB e Cidadania, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a sigla de Roberto Freire terá peso de um terço nos votos sobre o destino do bloco na campanha eleitoral. Como é minoritária a ala do PSDB que defende lançar candidatura própria, o Cidadania acredita que tudo converge para que, em breve, o PSDB finalmente se alinhe com Tebet.

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Na coletiva, a senadora voltou a fazer acenos para os tucanos. Relembrou que a vacina contra a covid só chegou nos braços dos brasileiros após os movimentos iniciais de João Doria pela Coronavac. E que o PSDB é um parceiro histórico do MDB, até porque a legenda foi fundada a partir de quadros emedebistas, como Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas. “Na semana que vem estaremos com homens e mulheres de bem do PSDB”, reforçou Tebet.

A agenda política e econômica da pré-candidata

A senadora afirmou que é liberal na economia, e quer a iniciativa privada como grande parceira no fomento do Brasil. Ela disse que quer ver “investidores estrangeiros trazendo dólares” para o país para que as indústrias voltem a ser reabertas e gerem empregos, porque são as que mais oferecem postos com carteiras assinadas. Tebet observou que há mais de US$ 40 trilhões em fundos de investimento no exterior, e que deseja atrair pelo menos 5% disso para o Brasil.

A emedebista também adiantou que, se for eleita, vai criar um ministério paritário entre homens e mulheres. E acrescentou que seu programa de governo contempla a criação de uma pasta da Segurança Pública.

Tebet argumentou que vai romper a “polarização ideológica”, porque os brasileiros não suportam mais esse ambiente dividido. Alegou que tem capacidade de fazer isso com verdade e transparência, e que o fato de ainda ser desconhecida é algo que a fortalece. Ponderou que os brasileiros tendem a votar no “menos pior”, e que não pode ser assim. “Essa não pode ser uma eleição de rejeitados”, criticou. A emedebista enfatizou que vai trabalhar para pacificar o país, dialogando com as pessoas, e agindo para resolver os problemas dos brasileiros.

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