Rodrigo Cunha sobre votação do Desenrola: ‘Tenho pressa, mas não vamos atropelar’

Na avaliação do senador, o prazo inicialmente acordado para votação do tema, até o dia 3 de outubro, pode ser estendido, sem que haja prejuízo para o programa

Congresso Nacional visto a partir do Palácio do Planalto. Foto: Cléber Medeiros/Senado Federal
Congresso Nacional visto a partir do Palácio do Planalto. Foto: Cléber Medeiros/Senado Federal

O relator do programa Desenrola no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL) afirmou nesta quarta-feira (27) que tem pressa para a votação da medida no Senado, mas que não irá “atropelar” a discussão do tema. “Eu tenho pressa, mas não vamos atropelar; o objetivo é dar oportunidade para que todos os senadores contribuam com a proposta”, explicou Cunha, em entrevista à GloboNews, reforçando que o tema é uma prioridade sua, do governo e do Senado.

Na avaliação de Cunha, o prazo inicialmente acordado para votação do tema, até o dia 3 de outubro, pode ser estendido, sem que haja prejuízo para o programa.

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O senador tem reunião agendada nesta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar do Desenrola.

“Temos um projeto, que pode ser melhorado, e a reunião com o Haddad é para demonstrar esses pontos sensíveis que podem ser melhorados”, reforçou Cunha.

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O senador ainda lembrou que por conta das sugestões de senadores e do “termômetro das ruas” algumas questões foram levantadas, como a não inclusão no programa de aproximadamente 1 milhão de brasileiros que possuem dívida com o Fies, programa de financiamento do ensino superior. “Essas pessoas poderiam estar nesse projeto e, da maneira que foi apresentada, não consta.”

Cunha também frisou que pretende fazer o “melhor texto possível”, e que a ideia não é apenas retirar as pessoas do SPC ou do Serasa, mas também combater os “juros abusivos” do cartão de crédito. “Esse juro faz com que uma dívida de R$ 1 mil, por exemplo, hoje, um ano depois chegue a R$ 5 mil, dois anos depois a R$ 25 mil, então são juros que tem sim uma gordura para ser trabalhada. É uma situação em que o governo pode, sim, dar o tom”, afirmou.

Com informações do Estadão Conteúdo

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