Reforma Tributária: entenda o que está em jogo no Congresso

Mara Luquet e o analista Fábio Graner detalham o andamento das negociações

Na live “Papo Inteligente” desta segunda-feira (26), a jornalista Mara Luquet e o analista e colunista de Economia no JOTA, Fábio Graner, falaram sobre o andamento das negociações no Congresso Nacional em torno da reforma tributária.

Hoje, o Brasil tributa muito mais o consumo do que o patrimônio O projeto da reforma tributária dá o primeiro passo para que haja a tributação do patrimônio e da renda. Com isso, será possível baratear o produto final, de forma a reduzir a tributação sobre o consumo. É o caminho para um país mais justo, explica Graner.

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Muitos parlamentares e setores econômicos concordam com a necessidade da atual reforma tributária, com votação prevista para o início de julho. A negociação, agora, está em equalizar as perdas que alguns estados venham a ter com a reforma tributária e, assim, implementação do imposto unificado IVA (Imposto sobre Valor Agregado).

São 27 estados, cada um deles com o imposto estadual. Ainda tem o imposto municipal e também há o PIS e Cofins. Há uma série de regrinhas específicas no sistema tributário que reduz a eficiência da economia. E, na ponta final, tudo é repassado ao consumidor.

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Com a reforma, no preço final do carro, por exemplo, as empresas vão poder abater o imposto já pago nos componentes que foram usados para a montagem dele. “Isso reduz, no final das contas, os tributos pagos”, diz Graner. 

A reforma tributária vem o objetivo de facilitar a vida do empresário, do contribuinte e do consumidor com um único imposto. Ao mesmo tempo, procura amenizar o impacto da alíquotas que alguns setores possam ter com as mudanças, como o setor de educação, explica Graner.

Importante ressaltar que 90% das empresas no setor de serviços estão dentro do regime do Simples. Isso não vai mexer.

 A jornalista Mara Luquet lembra que a simplificação das regras tributárias vai ajudar os empresários a economizarem tempo e recursos para outras prioridades na empresa.  

Segundo Mara Luquet, com a organização tributária, os investidores saberão em que terreno estarão pisando. Isso vai abrir espaço para a queda da taxa de juros e ainda vai proporcionar um ambiente favorável para novos investimentos. 

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