Moraes autoriza quebra de sigilo bancário e bloqueios de contas de empresários

Grupo alvo da PF defendeu golpe em mensagens no WhatsApp

Fachada do Supremo Tribunal Federal - Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF
Fachada do Supremo Tribunal Federal - Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também autorizou o bloqueio de contas e a quebra de sigilo bancário de empresários bolsonaristas que são alvos de uma operação deflagrada nesta terça-feira.

As medidas determinadas pelo magistrado ainda incluem o bloqueio de perfis nas redes sociais e a tomada de depoimentos dos empresários.

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Ao todo, a Polícia Federal (PF) cumpre mandandos de busca e apreensão contra oito empresários, em cinco Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

Estão entre os alvos da operação Luciano Hang, da Havan; Afrânio Barreira, do Coco Bambu; José Isaac Peres, da Multiplan; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii; José Koury, do Barra World Shopping; André Tissot, do Grupo Sierra Móveis; e Meyer Nigri, da Tecnisa.

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Em conversas de um grupo de WhatsApp chamado “Empresários & Política”, eles chegaram a defender um golpe caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) perca as eleições para o ex-presidente Luiz Inácio dá Silva (PT). O caso foi revelado pelo colunista Guilherme Amado, do site “Metrópoles”.

Ainda na semana passada, foram apresentados ao STF pedidos para que os empresários fossem investigados no inquérito das milícias digitais, que apura a existência de um grupo que atua para minar o Estado Democrático de Direito.

A operação acontece em um momento em que Moraes ensaiava uma trégua com o Palácio do Planalto. Na última terça-feira, Bolsonaro participou da posse do ministro como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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