Pesquisa Ipespe: sem Moro, Bolsonaro reduz distância para Lula na corrida presidencial

A vantagem do petista sobre o atual presidente no segundo turno também caiu

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A nova pesquisa Ipespe sobre a eleição presidencial, divulgada nesta quarta-feira (6), mostra a liderança do ex-presidente Lula (PT). Apesar disso, diminuiu a distância que ele tinha para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que irá buscar a reeleição em outubro. Lula permaneceu com 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro cresceu de 26% para 30%.

O levantamento é o primeiro que considera o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) fora da disputa pelo Palácio do Planalto. Moro tinha 9% na última sondagem. Mesmo sem admitir que desistiu oficialmente da candidatura, o ex-juiz enfrenta resistência dentro de seu novo partido (ele estava antes no Podemos) e dificilmente conseguirá viabilizar seu nome.

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A consulta atual Ipespe aponta Ciro Gomes (PDT) na terceira posição. O ex-ministro subiu de 7% para 9%. João Doria (PSDB) oscilou de 2% para 3%, já Simone Tebet (MDB) passou de 1% para 2%. O total de brancos e nulos avançou de 9% para 12%.

Foram realizadas mil entrevistas de abrangência nacional, nos dias 2, 3, 4 e 5 de abril. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-03874/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%.

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Segundo turno

No cenário mais provável no segundo turno, a vantagem de Lula para Bolsonaro também caiu. Lula variou de 54% para 53%. Bolsonaro subiu de 31% para 33%. O percentual de brancos e nulos caiu de 15% para 14%.

Avaliação do governo

O levantamento captou ainda uma leve melhora na aprovação do governo do presidente Jair Bolsonaro. A avaliação positiva (boa ou ótima) cresceu de 26% para 29%. O total de eleitores que consideram o governo ruim ou péssimo permaneceu em 54%. Já a taxa dos que avaliam a gestão como regular reduziu de 19% para 15%.

Na pergunta sobre os rumos da economia brasileira, 63% disseram que está no caminho errado – mesmo percentual da sondagem passada. Outros 29% apontaram quem está no caminho certo ante 27% da pesquisa passada.

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