Se aprovada, PEC da transição vai liberar recursos para Minha Casa Minha Vida, diz Boulos
Membro do gabinete de Cidades da equipe de transição, Guilherme Boulos afirmou que investir no programa habitacional pode 'fazer a economia rodar'
Integrante do grupo de transição na área de cidades e habitação, Guilherme Boulos (Psol) afirmou que a aprovação da PEC de transição pode liberar recursos no orçamento para investimentos no Minha Casa Minha Vida.
“Eu acredito que a PEC do Bolsa Família que está sendo discutida com o Congresso Nacional possa abrir um espaço fiscal que permita a reativação do Minha Casa Minha Vida para o ano que vem”, disse Boulos.
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Boulos justifica investimentos no Minha Casa Minha Vida
Ele ainda afirmou que investir no programa pode ajudar a gerar empregos e movimentar a economia. “Tem que ter um programa de habitação para resolver esse drama social. Mas ao mesmo tempo também aquece a construção civil, gera emprego na veia e vai permitir fazer a economia rodar”, afirmou o deputado eleito.
O parlamentar reforçou que o novo governo terá uma pasta exclusiva para cuidar da questão das cidades. “A proposta que nós vamos apresentar – a decisão final é do presidente Lula – é devolver ao Ministério das Cidades e a política urbana um protagonismo”, disse.
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De acordo com Boulos, o grupo técnico vai se reunir na próxima terça-feira com a Federação Nacional de Prefeitos, Confederação Nacional dos Municípios, Associação Brasileiras de Municípios e com os movimentos sociais da área urbana.
Equipe de transição se reúne com ministro
Boulos faz parte do grupo de trabalho de Cidades da equipe de transição do governo Lula. O deputado federal eleito está agrupado com outros políticos que apoiaram Lula durante as eleições, como Márcio França (PSB-SP) e o prefeito de Recife, João Campos (PSB-PE).
De acordo com uma nota da assessoria da equipe de transição, os grupos de trabalho de Desenvolvimento Social e de Combate à Fome se reuniram com o ministro da Cidadania de Bolsonaro, Ronaldo Bento. Boulos esteve presente na reunião, assim como representantes de movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).