Pacheco quer aprovar arcabouço fiscal no Senado na próxima semana

Relator da proposta promete mudanças, o que deve fazer o texto voltar para análise da Câmara

O presidente do Senado (Rodrigo Pacheco) e líderes de bancada reúnem-se com o ministro da Fazenda (Fernando Haddad) e a ministra do Planejamento e Orçamento (Simone Tebet). Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal
O presidente do Senado (Rodrigo Pacheco) e líderes de bancada reúnem-se com o ministro da Fazenda (Fernando Haddad) e a ministra do Planejamento e Orçamento (Simone Tebet). Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

O Senado vai avaliar o projeto do arcabouço fiscal na próxima terça-feira (20), disse o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Após reunião com lideranças do Senado e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Pacheco confirmou que o texto será analisado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) na terça-feira e levado a Plenário na sequência.

“Foi uma reunião produtiva e esperamos que na próxima semana, na terça-feira, a CAE possa apreciar o projeto. Apreciado na comissão, vamos levar diretamente para o plenário para o Senado aprovar rapidamente o arcabouço fiscal e cumprir essa pauta, que é muito importante para o Brasil. Temos um diálogo muito salutar entre o Executivo e Legislativo, que tem gerado bons reflexos. A aprovação do projeto é muito importante, inclusive para a redução da taxa de juros”, afirmou nesta quinta-feira.

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Questionado sobre mudanças no texto, o presidente do Senado lembrou que o relator, Omar Aziz (PSD-AM), está conversando diretamente com deputados, inclusive com o presidente Arthur Lira (PP-AL). “Ele vai apresentar o parecer e se tiver algum tipo de modificação, retorna à Câmara. Pode ser que não aconteça modificação também, mas vamos aguardar a apresentação”, disse.

Pacheco lembrou que o calendário do Senado na próxima semana estará apertado, com a sabatina do advogado Cristiano Zanin, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que será feita na quarta-feira, 21, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e votação no Plenário.

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Relator promete mudanças

Omar Aziz, que também participou da reunião no Senado, disse que trabalha para o projeto ser votado no Senado até quarta-feira (21), e que vai alterar o texto aprovado pela Câmara. Se os senadores aprovarem as alterações, será necessária uma nova análise pelos deputados.

O que vem depois do arcabouco e como isso impacta os investidores? | Inteligência Financeira

Aziz afirmou que vai tirar do relatório o dispositivo que limita o crescimento do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Também disse que, em seu texto, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) ficará fora da regra de controle de gastos.

Sobre os recursos enviados a Brasília, ele disse que “não se brinca” com verba de custeio e de pessoal. Aziz argumentou que não se deve lutar para que o Distrito Federal tenha menos dinheiro, mas para que os outros Estado também tenham melhores condições.

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