Lula no G7 terá 6 encontros bilaterais, incluindo com Macron e Scholz

Veja a agenda do presidente brasileiro no Japão

Lula conversa com Alckmin antes de embarcar para a reunião do G7, no Japão. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência
Lula conversa com Alckmin antes de embarcar para a reunião do G7, no Japão. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma intensa agenda de encontros bilaterais no Japão, onde participará como convidado na reunião do G7 (grupo formado por Estados Unidos, Japão, Itália, Alemanha, Canadá, França e Reino Unido). Entre os líderes com os quais Lula vai conversar, estão o francês Emmanuel Macron e o alemão Olaf Scholz.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula desembarca na manhã desta sexta-feira (noite de quinta-feira no horário de Brasília) em Hiroshima, no Japão, para participar da reunião de cúpula estendida do G7.

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Junto com o Brasil, foram convidados Índia, Indonésia, Austrália, Ilhas Cook, Comores, Coreia do Sul e Vietnã) e organizações internacionais.

A previsão é que Lula terá pelo menos seis encontros bilaterais com chefes de Estado e dirigentes de organismos internacionais. Além de Macron e Scholz, o presidente brasileiro se reunirá com o primeiro-Ministro da Austrália, Anthony Albanese; o presidente da Indonésia, Joko Widodo; o primeiro-Ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh; o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

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Tudo indica que as reuniões com os primeiros-ministros da Índia, Narenda Modi, e do Japão, Fumio Kishida, não vão mais acontecer. Os encontros estavam previstos anteriormente.

Na tarde de sexta-feira, às 17h (5h de Brasília), Lula terá uma reunião com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese. Às 10h de sábado (22h de sexta no Brasil), o presidente fará a segunda bilateral da viagem com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.

Ainda no sábado, após o almoço, às 15h (3h no Brasil), os líderes do G7 e dos oito países convidados farão a primeira sessão de trabalho da cúpula, com o tema “Trabalhando juntos para enfrentar múltiplas crises”. Às 17h55 (5h55 no Brasil), Lula terá uma bilateral com o presidente da França.

No mesmo dia, às 18h25 (6h25 no Brasil), acontece a segunda sessão de trabalho com os participantes da cúpula, com o tema “Esforços conjuntos para um planeta resiliente e sustentável”. O último compromisso do sábado será às 20h (8h no Brasil), quando o presidente brasileiro irá se reunir com o primeiro-ministro da Alemanha.

Na manhã de domingo, 21, às 9h40 (21h40 de sábado no Brasil), todos os chefes de delegação e cônjuges farão uma visita ao Parque Memorial da Paz de Hiroshima. O evento inclui uma cerimônia de deposição de flores no local, em homenagem às vítimas da bomba atômica de Hiroshima.

Depois, às 10h30 (22h30 de sábado no Brasil), ocorre a terceira e última reunião de trabalho da cúpula do G7 com os países convidados. O tema será “Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero”.

No domingo ainda, após o almoço, às 14h30 (2h30 no Brasil), o presidente se reunirá com António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Às 15h15 (3h15 no Brasil), Lula encontra o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh.

Ainda no domingo, às 17h (5h no Brasil), Lula vai se reunir com um grupo de empresários japoneses e representantes do banco de financiamento JBIC. Participarão representantes dos conglomerados Mitsui, NEC, Nippon Steel e Toyota.

Antes de embarcar de volta para o Brasil, na segunda-feira, o presidente Lula dará uma entrevista uma coletiva de imprensa às 8h (20h de domingo no horário de Brasília).

Entre as preocupações de Lula, que conta com o apoio da Índia e da Indonésia, é que o documento que está sendo negociado e será assinado pelo G7 e os países convidado não se transforme em um ato direto contra a Rússia.

A declaração vai falar sobre a insegurança alimentar causada entre russos e ucranianos mas, se depender do grupo anfitrião e de nações como Austrália e Canadá, o tom será mais duro do que gostaria o Brasil.

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