Lula sofreu pequena hemorragia cerebral e terá de fazer exames na semana, diz médico do presidente
Lula sofreu uma queda no banheiro de casa na noite do sábado e bateu a cabeça no chão
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está bem, mas sofreu uma pequena hemorragia no cérebro. Assim, terá de fazer novos exames ao longo da semana para monitorar a extensão do sangramento, afirmou na noite do domingo (20) Roberto Kalil Filho, médico que atende Lula.
“O presidente está bem. No entanto, ele deverá realizar novos exames ao longo desta semana, afirmou o médico Roberto Kalil Filho em entrevista à emissora “GloboNews”.
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Lula sofreu uma queda no banheiro de casa na noite do sábado e bateu a cabeça no chão.
Estado de saúde de Lula
Segundo o boletim médico divulgado no domingo, Lula deu entrada no Hospital Sírio-Libanês de Brasília com um “ferimento corto-contuso em região occipital” (impacto que gerou uma contusão com corte na nuca).
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“É um quadro em que exames deverão ser repetidos durante a semana. Qualquer sangramento cerebral pode aumentar nos dias subsequentes. Então, a observação é importante. Ele está bem. Pode ter atividades normais, porém, a equipe médica contraindicou um voo de longas horas”, explicou Kalil
Dessa forma, seguindo a orientação médica, Lula cancelou sua viagem à Cúpula do bloco Brics em Kazan, Rússia. A avaliação é que o caso não é grave, o que permite que Lula mantenha sua agenda normal no Palácio do Planalto esta semana.Ele participará da cúpula por videoconferência.
A equipe médica informou que o presidente levou cinco pontos no ferimento. Ele foi liberado após o curativo para retornar ao Palácio da Alvorada na noite do sábado.
Na manhã deste domingo, Lula voltou ao hospital para exames adicionais e foi liberado novamente.
“O trauma não foi pequeno, foi grande na região occipital. Inclusive, é um ferimento corto-contuso. Teve que dar pontos e tudo. Mas, mais do que isso, o que mostra que o trauma foi importante foi que você teve esse chamado contragolpe e uma pequena hemorragia cerebral na região frontotemporal do encéfalo”, completou Kalil.
Com informações do Valor Econômico
