Lula dedica 30% da Esplanada às mulheres
Anunciados os últimos 16 nomes que faltavam para a composição do novo governo, Lula indicou, ao todo, 11 mulheres para a Esplanada dos Ministérios
Nesta quinta-feira (29), o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva anunciou os 16 ministros que faltavam para completar o ministério de seu futuro governo. Anunciados os últimos 16 nomes que faltavam para a composição do novo governo, Lula indicou, ao todo, 11 mulheres para a Esplanada dos Ministérios.
Juntas, elas representam 29,72% das 37 pastas do desenho ministerial lulista — praticamente 30%. Os homens são 26 e equivalem a 70,27%. Lula abriu a divulgação final afirmando que essa é a maior proporção feminina já dedicada no primeiro escalão por um presidente. O recorde anterior era de Dilma Rousseff, com oito nomeadas.
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São elas:
- Simone Tebet (Planejamento);
- Esther Dweck (Gestão);
- Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação);
- Margareth Menezes (Cultura);
- Nísia Trindade (Saúde);
- Ana Moser (Esporte);
- Marina Silva (Meio Ambiente);
- Daniela do Waguinho (Turismo);
- Cida Gonçalves (Mulheres);
- Anielle Franco (Igualdade Racial)
- Sônia Guajajara (Povos Originários)
Lula não anuncia nomes, mas confirma que BB e Caixa serão presididos por mulheres
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que indicará mulheres para assumir as presidências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil em 2023, mas frustrou as expectativas ao não anunciar quem comandará as instituições financeiras no próximo ano. Ele anunciou há pouco os últimos titulares de ministérios que faltavam.
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O anúncio das futuras presidentes de BB e Caixa é bastante aguardado, já que Lula prometeu, durante a campanha, que os bancos públicos terão protagonismo em seu governo, principalmente na oferta de crédito.
“BB tem 200 anos, nunca se pensou nem de perto de ter uma mulher na presidência. Vamos provar que uma mulher pode ser muito melhor do que muitos homens que dirigiram o Banco do Brasil”, afirmou Lula.
Hoje, a Caixa já é comandada por uma mulher, a economista Daniella Marques. Apesar de os bancos públicos serem vinculados ao Ministério da Fazenda, o próprio Lula vai anunciar os nomes, bem como havia feito com Aloízio Mercadante, que comandará o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).