“Dá um Google”: interesse por temas políticos teve pico durante chamadas de candidatos nos debates  

Marco Túlio Pires, coordenador do Google News Lab no Brasil, falou sobre comportamento de buscas no Google no período eleitoral

Marco Túlio Pires, coordenador do Google News Lab no Brasil
Marco Túlio Pires, coordenador do Google News Lab no Brasil

Um especialista do Google apontou que há uma correlação direta entre o chamado dos candidatos durante o debate com o pico do interesse relacionado a determinados temas relacionados à política no buscador.

“De fato, a gente tem um pico de buscas após um pedido feito causado pelo debate ainda mais com uma audiência tão grande, como da Band e da Globo”, diz Marco Túlio Pires, coordenador do Google News Lab no Brasil, durante live organizada pelo Jota e pela IF.

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O porta-voz do Google diz que cada candidato pediu ao menos uma vez durante o debate de sexta para que os eleitores procurassem alguma informação na plataforma de busca. “Se olhar nos últimos sete dias, o pico foi exatamente quando o candidato faz a chamada no debate”, diz Pires.

“A questão do salário mínimo, por exemplo, a gente viu um pico no momento exato em que Lula chamou para que o eleitor buscasse sobre o tema no Google”, completa o porta-voz.

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Lula mencionou o buscador depois de Bolsonaro mencionar que pretendia subir o salário mínimo para R$ 1.400 durante o debate. O candidato do PT mencionou a repercussão na imprensa sobre uma possível proposta do atual governo de desindexar o salário mínimo, o que não obrigaria mais o estado a corrigir o salário mínimo pela inflação, como se faz atualmente.

Interesse na semana

Durante a última semana antes do pleito, o assunto com maior alta no interesse é assédio eleitoral, que teve um aumento de 2.300% no interesse sobre esse assunto em relação ao mesmo período, entre turnos, de 2018. “Isso é como se as buscar tivessem aumentado 24 vezes”, completa Pires.

Desde o início da disputa do segundo turno, o interesse por assédio eleitoral cresceu 4 mil por cento em relação ao mesmo período de 2018.

“A gente viu um interessante muito grande essa semana também curiosamente no TSE e ministros do TSE”, disse o porta-voz. O interesse sucedeu o ataque de Roberto Jefferson, ex-deputado e apoiador de Bolsonaro, à Polícia Federal, que foi enviada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, para efetivar a prisão do político, no domingo. “Metade das buscas relacionadas ao TSE foi em nome de Alexandre de Moraes”, completa.

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Entre as pesquisas que mais apresentaram aumento de buscas estão pesquisa de opinião, que registraram aumento de 200% no interesse.

Mas o topo das buscas que mais subiram em relação ao processo eleitoral estão as feitas sobre o debate, com perguntas sobre “quem venceu o debate presidencial”.

Com relação às disputas estaduais, quem são os candidatos e o número do candidato são os assuntos mais buscados.

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