Quanto precisa para um candidato ganhar no primeiro turno das eleições?

O presidente da República, governadores de Estado e senadores são eleitos pelo sistema majoritário. Isso quer dizer que ganha a eleição quem recebe a maioria dos votos.

Para ser eleito presidente e governador de Estado ou do Distrito Federal, o candidato deve ter maioria absoluta de votos válidos. Ou seja, deve ter mais de 50% dos votos válidos.

São considerados inválidos os votos em branco (em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum candidato) e nulos (em que digita na urna eletrônica um número que não corresponda a nenhum candidato ou partido oficialmente registrados). Esses votos são, portanto, excluídos da contagem.

Essa é a regra prevista no artigo 77, parágrafo 2º, da Constituição Federal.

O segundo turno acontece quando nenhum candidato na disputa obtém a maioria absoluta dos votos válidos. Nessas hipóteses, os dois postulantes mais votados no primeiro turno disputam o cargo no segundo escrutínio. O eleito será o que obtiver a maioria dos votos válidos.

Senado

O sistema de escolha de senadores é semelhante. Para se eleger, o candidato ao Senado precisa da maioria relativa de votos, ou seja, basta obter o maior número de votos no Estado onde concorre sem, necessariamente, ter de ultrapassar os 50% dos votos válidos.

A eleição ao Senado ocorre apenas em um turno e em 2022 há uma vaga em disputa para cada Unidade da Federação.

Os deputados federais e estaduais são eleitos pelo sistema proporcional, que segue outro critério para contagem e definição de quem é eleito – neste caso, nem sempre um candidato que recebe mais votos que outro é eleito.

Nas eleições de 2022, 156,4 milhões de eleitores estão aptos a votar, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O voto é obrigatório para pessoas entre 18 e 70 anos de idade. Ausências devem ser justificadas à Justiça eleitoral. O voto é facultativo para jovens maiores de 16 anos e menores que 18 anos, além de analfabetos e maiores de 70 anos.

Por Bárbara Pombo