Eleições no Brasil, alta do petróleo, o corte no IPI e desaceleração na China

No programa de hoje, os assuntos são o xadrez eleitoral, a redução do IPI, a queda nos estoques de petróleo e a pressão da pandemia na economia da China

Eleições no Brasil, alta do petróleo, corte no IPI e China desacelera | Inteligência Financeira

Hoje (31), o Manhã Inteligente fala sobre as eleições no Brasil, sobre a alta do petróleo, o corte no IPI e sobre a desaceleração na China.

Doria desiste da presidência

O governador de São Paulo, João Dória, anunciou que vai desistir de concorrer à presidência. Ele alega falta de apoio do partido, mesmo após ter vencido as prévias do PSDB. Nas pesquisas de intenção de votos, Dória aparece com 2%, em média, das intenções de voto. Com a decisão, o governador deve permanecer no cargo até o final do ano.

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Corte no IPI

O governo federal edita hoje o decreto que amplia o corte linear no IPI para 33%. O texto fará ajustes no decreto editado em fevereiro, que promoveu uma redução linear de 25%.

No começo do mês, um relatório da XP Investimentos mostrou que a redução do IPI beneficiaria Magalu, Via e Natura. Segundo a corretora, “a maioria dos produtos finais dos segmentos de vestuário, calçados, medicamentos e alimentos não pagam IPI, mas eles podem ser positivamente impactados uma vez que algumas matérias-primas arcam com o tributo.”

Em resumo, o corte no IPI tende a aumentar as vendas ou melhorar o resultado financeiro destas empresas. E isso é bom para a valorização das ações, claro.

Alta nos preços do petróleo

Os contratos futuros fecharam em alta ontem e reverteram parte das fortes quedas que ocorreram na segunda e terça desta semana. Os preços aceleram a alta após divulgação da queda dos estoques de petróleo pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Foram quase três milhões e meio de barris a menos na semana passada, muito além do esperado pelos analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”. Eles esperavam uma queda de um milhão de barris. Investidores também aguardavam a reunião da Opep, que começou hoje de manhã. A organização decidiu aumentar a produção em 423 mil barris por dia a partir de maio.

Economia da China sob pressão

A economia da China está sob pressão por conta do crescente surto de covid-19. A gente já tem acompanhado as restrições nesses últimos dias. Economistas alertam para uma desaceleração mais profunda se os lockdowns em Xangai e outros locais persistirem. Analistas estimam que as restrições reduzirão a taxa de crescimento econômico no primeiro trimestre em 1,8%. Porém, um lockdown prolongado pode derrubar o crescimento do PIB no país para 4% neste ano, de acordo com o banco UBS. Este número está bem abaixo da meta do governo chinês que é de 5,5%.

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