Eleições municipais: 2º turno acirrado em 10 de 15 capitais; a disputa das legendas e o processo eleitoral de 2026

O desfecho do segundo turno das eleições municipais vai definir entre PSD, MDB e PL qual será o partido a governar a maior fatia do eleitorado nacional

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O segundo turno das eleições municipais parece definido em cinco das 15 capitais que irão às urnas no domingo. Assim, caso a eleição confirme as prévias das pesquisas Datafolha e Quaest estão definidos os pleitos em São Paulo, Porto Alegre, João Pessoa, Belém e Aracaju. Com isso, Ricardo Nunes e Sebastião Melo, ambos do MDB, devem ser reconduzidos nas duas primeiras cidades.

Então, olhando para as capitais do Nordeste, em João Pessoa, Cícero Lucena (PP) lidera com folga a disputa com o ex-ministro Marcelo Queiroga (PP). Já em Belém, Igor Normando (MDB) vence nas pesquisas o Delegado Eder Mauro (PL). Por fim, em Aracaju, Emília Corrêa (PL) lidera com folga a corrida eleitoral contra Luiz Roberto (PDT).

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Dessa forma, a combinação de resultados nas outras dez capitais e o desfecho em outras 36 grandes cidades, 17 delas em São Paulo, vão definir entre PSD, MDB e PL qual será o partido a governar a maior fatia do eleitorado nacional. Portanto, o resultado tende a influir no processo eleitoral de 2026.

PSD x PL x MDB

Fiador de Nunes, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tende a ganhar destaque como possível nome para disputar a presidência em 2026.

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Em pesquisa do Datafolha, Nunes aparece com 49% das intenções de voto; Guilherme Boulos (PSOL) tem 35%.

No primeiro turno, o PSD ganhou o domínio sobre municípios com 22 milhões de eleitores, enquanto o PL ficou com 16 milhões e o MDB, com 15 milhões.

No domingo, estarão em jogo cidades com 68 milhões de votantes, ou 43% do total.

Eleições municipais: tira-teima das capitais

O PL de Jair Bolsonaro disputa um eleitorado de 13,9 milhões, mas está em desvantagem nas pesquisas de Belo Horizonte, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Belém e João Pessoa. Perdendo nessas cidades, não superará o PSD.

Para se consolidar como a principal força municipal, o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab depende da vitória em Belo Horizonte do prefeito Fuad Noman, que lidera contra Bruno Engler (PL) por 46% a 39%, segundo o Datafolha, e do sucesso em Curitiba de Eduardo Pimentel contra Cristina Graeml (PMB).

O MDB é favorito em São Paulo, Porto Alegre e Belém.

Já o PT do presidente Lula tem um cenário difícil. A maior chance é em Fortaleza, com Evandro Leão, em empate técnico com André Fernandes (PL).

Com informações do Valor Econômico.

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