Na economia, Bolsonaro defende Paulo Guedes e Lula fala em retirar reajuste do combustível em dólar

Lula e Bolsonaro discutiram economia e política de preços dos combustíveis

Lula e Bolsonaro no debate da Band (Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo)
Lula e Bolsonaro no debate da Band (Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo)

Quando perguntado sobre o regime fiscal, Bolsonaro defendeu o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, e posturas tomadas pela equipe econômica e pelo Executivo para reduzir o preço dos combustíveis no Brasil. Já Lula criticou a privatização da BR Distribuidora e mencionou o reajuste da Petrobras do barril de petróleo anexado ao dólar.

O presidente mencionou o decreto que isentou a cobrança de ICMS sobre combustíveis durante a pandemia. Em seguida, ele disse que “o Brasil está no caminho com o Paulo Guedes”, indicando que o atual chefe da pasta deve continuar em um eventual segundo mandato.

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Em sua resposta, Lula criticou privatizações feitas durante o governo Bolsonaro. No setor dos combustíveis, ele atacou a privatização da antiga BR Distribuidora, que recebeu o nome de Vibra Energia após a venda. “Hoje, o país só refina 80% de sua gasolina que usa”, afirmou o ex-presidente.

Petrobras com política de preço “dolarizada”

Lula, logo depois, defendeu que o preço da gasolina não seja “dolarizado”. “Hoje, nós temos 392 empresas importando gasolina dos EUA sem pagar imposto e com preço dolarizado. Na verdade o preço não tem que ser dolarizado porque pagamos o pessoal em Real e a gente fazia as próprias plataformas aqui, coisa que não fazemos mais”, disse o petista.

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A Petrobras faz o reajuste dos preços do petróleo de acordo com o Preço de Paridade de Importação (PPI). A flutuação do câmbio da moeda norte-americana afeta diretamente os cálculos feito pela estatal para calcular os riscos operacionais de trazer petróleo para o Brasil, além da margem para remunerar a companhia por essa operação logística.

O candidato líder nas pesquisas descartou a privatização da Petrobras, e reforçou esse argumento a partir dos custos da União para pagar o aluguel de gasodutos usados pela estatal petrolífera.

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