Desindexação do salário mínimo: estudos nem sempre são consumados, diz Marinho
Rogério Marinho, senador eleito pelo RN e apoiador de Bolsonaro, falou ao Jota e à IF sobre uma suposta proposta do atual presidente sobre não mais corrigir o salário mínimo pela inflação
O apoiador de Bolsonaro e senador eleito pelo Rio Grande do Norte, Rogério Marinho, disse, em live organizada pelo Jota e pela IF neste sábado (29), que desindexação do salário mínimo à inflação é uma das propostas na mesa que Bolsonaro tem para avaliar, mas nega que seja parte já integrada do programa de governo do presidente.
“As propostas estão na mesa e o presidente tem o arbítrio de definir no momento certo, o momento da votação do orçamento entre novembro de dezembro”, disse Marinho.
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A proposta, apresentada em matéria do jornal Folha de S.Paulo, prevê que o salário mínimo não seja mais obrigatoriamente corrigido pela inflação. O tema foi utilizado pela campanha de Lula para desgastar Bolsonaro na reta final de campanha.
Marinho não negou a existência de uma proposta, mas afirmou que ela não está contemplada nas discussões do atual governo sobre as medidas econômicas para o próximo ano, caso Bolsonaro seja reeleito.
“Alguns desses estudos vazaram para a imprensa e imediatamente foi colocado como fato consumado. Dezenas de estudos são apresentados e sem sempre são consumados”, completou.
O senador recém-eleito falou também sobre as questões relacionados ao Auxílio Brasil e promessa de décimo terceiro a mulheres.
“Em qualquer governo as equipes técnicas principalmente da economia elaboraram séries de projetos para modificação do arcabouço fiscal com as propostas de período eleitoral, presidente está acenando com a proposta de continuação do auxílio de 600, 13º para mulheres, evidente que já necessidade de se buscar espaço fiscal dentro do orçamento proposta”, acrescenta.