Argentina terá 2º turno entre candidato de centro-esquerda e o de extrema direita

Segundo a Câmara Nacional Eleitoral, 74% dos eleitores compareceram às urnas

O Obelisco de Buenos Aires, monumento turístico localizado na 9 de julho, a avenida mais movimentada da capital da Argentina. - Foto: Pixabay
O Obelisco de Buenos Aires, monumento turístico localizado na 9 de julho, a avenida mais movimentada da capital da Argentina. - Foto: Pixabay

As eleições para presidente da Argentina terá 2º turno, que acontece no dia 19 de novembro. A briga, então ficará entre o atual ministro da Economia, Sergio Massa, de centro-esquerda – que teve 35,9% dos votos – e o candidato de extrema direita Javier Milei – que era favorito, mas que teve 30,51% dos votos.

A ex-ministra Patricia Bullrich, candidata de centro-direita, teve 23,61% dos votos.

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As informações sobre as eleições na Argentina são da Câmara Nacional Eleitoral (CNE).

Fim da festa

Conforme os primeiros resultados foram sendo divulgados, mostrando Sergio Massa a frente com 35% e Milei com 30%, o clima de festa do lado se fora do QG do libertário diminuiu. Muitos pararam de cantar “a casta tem medo” e passaram a acompanhar a apuração ao vivo das transmissões televisivas no YouTube.

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“Pensei que ganharíamos em primeiro turno”, lamenta um eleitor para os amigos. Logo, alguns passaram a gritar informando que haveria um segundo turno.

A fanfarra tentava manter a animação e de vez em quando alguns libertários, como candidato ao governo se Buenos Aires, Ramiro Marra, saíam de dentro do hotel para inflamar o público, mas logo o clima de preocupação retornava.

Mercado financeiro

Ainda de acordo com a autoridade eleitoral da Argentina, 74% dos eleitores tinham votado, índice semelhante ao das primárias realizadas em agosto, mas o menor desde o retorno da democracia ao país, em 1983.

Para o mercado financeiro, a espera até o 2º turno, em pouco menos de um mês, pode trazer ainda mais instabilidade econômica para o país. A inflação na Argentina está na casa dos 149% ao ano, enquanto o dólar segue entre 1 mil pesos.

Com informações do Estadão Conteúdo

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